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Liberação de Pesquisas com Células Tronco Embrionárias
(Geraldo Ferreira da Paixão)

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A liberação de pesquisas com células tronco embrionárias pelo STF, foi um salto importante para que o Brasil possa entrar de vez no bloco dos países desenvolvidos com essa tecnologia, proporcionando uma oportunidade impar a muitos brasileiros, esperançosos de poderem se beneficiar das grandes vantagens que a aplicação dessas células trará para a recuperação de enfermidades antes tidas como de cura impossível.

As células tronco possuem capacidade extraordinária de se dividirem, dando origem às células de origem, ou seja, possibilitam a reconstituição da matéria, tornando possível o retorno da situação anterior.
O primeiro relato dessas pesquisas ocorreu em 1998 na Universidade de Wisconsin nos EUA, com o professor James A. Thompson. As pesquisas avançaram no mundo, e hoje muitos países já têm a liberação das células tronco, inclusive as embrionárias, implantadas para pesquisas.
As pesquisas com células tronco no Brasil são obtidas através da medula óssea humana, cordão umbilical, sangue, placenta, fígado e outros. Com relação às pesquisas com células tronco embrionárias, a análise vem se arrastando a algum tempo, nos meios legisladores, uma vez que a mesma não era permitida no Brasil. Com a liberação agora pelo STF, o Brasil poderá então desenvolver pesquisas com essas células, tão esperadas por boa parte da população brasileira, que delas dependem para se tornarem pessoas normais.
Apesar da religião católica ser terminantemente contra, por entender que a vida só a Deus pertence, não devendo qualquer que seja a razão, motivo para ceifar-se o direito de viver de qualquer ser humano, mesmo que esse ser esteja congelado e guardado a mais de três anos. Entende o catolicismo que os embriões são seres vivos e como tal, não poderá simplesmente perder o direito de viver, uma vez que há resguardo constitucional inclusive, para a manutenção dessa vida.
Assim como alguns dos juízes do STF que desaprovaram o projeto de liberação das células embrionárias, existem vários estudiosos e cientistas que também defendem a tese de que a utilização dos embriões fere uma série de princípios. Por outro lado, existem também muitos estudiosos que sustentam a tese desenvolvimentista, de que, a ciência não pode abrir mão desse projeto, que trará grande benefício à sociedade brasileira.
A decisão histórica do STF, certamente será ao longo dos próximos anos muito questionada, contestada, mas também elogiada por muitos, que esperavam com ansiedade esse parecer. A decisão em si foi difícil e os juizes se acirraram na busca de colocar seu voto de maneira explícita, convincente, e   principalmente com muita responsabilidade, tendo em vista o grande passo que    a decisão representa para a comunidade científica.
O Brasil está vivendo um momento histórico em várias áreas, com evoluções científicas relevantes, seja na área econômica, com o reconhecimento internacional pelo nosso potencial interno, seja na área social, com o envolvimento dos negros, dos índios, dos menos favorecidos, o reconhecimento pelo trabalho desenvolvido pela Justiça, e, principalmente pela luz no fim do poço, que nos dá a esperança de que teremos um projeto para garantir a sobrevivência da Amazônia – neste sim, ainda precisamos trabalhar, e muito.



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