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Luiz GAMA, o Precursor Abolicionista
(José Carlos Barbosa)

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Luiz Gama nasceu em 21.06.1830 na Bahia. Filho de Luiza Mahin, negra livre da Costa da Mina, África. E seu pai era fidalgo português abastado, mas, que aos 1840 havia esbanjado tudo e a mãe do Luiz havia ido embora para o Rio de Janeiro porque era ativista contra a escravidão e tinha muitos perseguidores. Ele nunca mais soube nada da mãe. O pai não o legitimou. Nem se sabe o nome do pai. E na dificuldade o vendeu como se fosse seu escravo. O navio (patacho) "Saraiva" o levou com outros escravos primeiro para o Rio de Janeiro e dai para Santos de onde seguiram para Campinas a pé. Não foi vendido na ocasião e ficou na casa de quem o trouxe, como copeiro. Ali mesmo ganhou informações de um estudante, Antônio Rodrigues Prado Júnior que gostou dele e lhe ensinou a ler e escrever. Em 1848 fugiu e se tornou soldado, com mais seis anos conseguiu ser "cabo graduado". Preso por 40 dias como insubordinado, deram-lhe baixa do serviço militar. Conseguiu, por ser inteligente, serviço no cartório do Major Benedito Antônio Coelho Neto onde aprendeu logo as leis. Depois foi trabalhar como amanuense do gabinete do Conselheiro Francisco de Souza Furtado de Mendonça. Apesar de ter sido preso por suas atividades de libertar e defender alforriados que continuavam sem ser libertos, em 1868 foi trabalhar no jornal "O IPIRANGA", Jornal Liberal e no ano seguinte no "Radical Paulistano". Descreve o jornalista José Carlos Barbosa esse herói em suas lutas, baseado em documentos e escritos de testemunhas que o conheceram. Dá aos leitores muitas referências e a impressão heróica de um abolicionista de verdade. Se hoje estivesse vivo, provavelmente estaria combatendo todas as formas de escravizar que hoje existem e que substituiram o estatuto escravo para perpetuá-lo. Traz um documento comentado, de Carlos Pontes e se estende por mais páginas para contar que Luiz Gama faleceu em 1882, seis anos antes de ser assinada a Lei Áurea. Comenta a seguir os ditos de Odair R.Alves sobre Luiz Gama e seu valor pessoal e "Em torno de um retrato de Luiz Gama"de Moacyr Campos. Transcreve "Um centanário de Luiz Gama", de 1930, de José Feliciano de Oliveira e outro de Dom Marcos Barbosa. O autor ainda analisa a origem dos escravos brasileiros e as leis que extinguiram a escravidão, o problema da integração do negro na sociedade e outros Heróis Negros. Conclui com uma bibliografia de autores que citam Luiz Gama. O livro pode ser pedido ao autor José Carlos Barbosa e você encontra as indicações em artigo dele que transcrevemos no BLOG para comemorar o 13 de maio de 2008.



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