Ainda podemos mudar os alicerces da educação
(Franciele Teixeira; Augusto Cury)
Ainda podemos mudar os alicerces da educação
Franciele Teixeira da Silva
Administração Financeira
Técnico em Administração com Ênfase em Gestão de Negócios
Pontifícia Universidade Católica do Paraná.
Resumo - Este texto nos mostrara o que há de errado na educação clássica. o que já foi considerado importante, já se tornou fracassado, pois quando o assunto é a emoção, nós perdemos o caminho e ficamos sem direção.
Abstract - This text will shows us what’s wrong in classical education, wich once was considered important, has become a failure, because when it comes to emotion, we lose the way and we stand without direction.
(palavras-chave: emoção, educação, melhorias, modificações, empreender).
Introdução
Este texto é para refletirmos nos pequenos conceitos que a educação nos colocou como sendo correto, mas hoje conseguimos enxergar a sua deficiência.
Temos a certeza que aquilo foi valorizado não foi o mais sensato, a educação quis grandes no território exterior, mas pequenos no território da emoção. Não nos ensinaram a melhorar esses patamares, nos deram muitas informações, mas apenas 10% do que aprendemos será lembrado.
Devemos buscar mudanças nos alicerces da educação, para enxergarmos melhorias nas futuras gerações.
Estudo de caso
O maior objetivo de todos os tempos e ter um grande diploma, e ser um grande empreendedor. Não é a toa que o número de faculdades privadas cresceu 45% nos últimos dois anos, um crescimento recorde no número de instituições privadas, para formarem profissionais das mais diversas áreas.
Mas existe um assunto importante, porém nada lembrado, o nosso próprio ser.
Um fato que já se tornou comum é saber que os alunos saem da faculdade, aprenderam a ter ética no trabalho, a cuidar da vida profissional e administrar grandes empresas, mas não aprenderam administrar a si mesmo.
Para entendermos melhor este assunto basta voltar os olhos aos alicerces da educação, lá estão os erros de uma educação submissa nos ensinaram apenas o conteúdo lógico, como a química, física e matemática, mas não a entender o mundo interior.
No VII congresso internacional da educação, Cury afirma que a educação não produz pensadores, mas reprodutores do conhecimento, portanto os alunos saem da escola com milhares de informações na memória e um diploma nas mãos, mas despreparados para vida. Alguns têm SPA, (síndrome do pensamento acelerado) falta de concentração e déficit de memória. Hoje vemos muitos jovens que tem medo de falar em público, outros suam frio ao levantar as mãos para fazer uma pergunta numa reunião. Foram treinados desde crianças para ficarem quietos e não perguntar e participar.
O mais complexo de tudo é que aprendemos a dirigir carros, conduzir grandes empresas, mas não sabemos dirigir e nem intervir em nossas idéias e emoções tensas. Somos tímidos onde deveríamos ser fortes. Somos prisioneiros onde deveríamos ser livres.
A educação clássica esta a séculos de distância da educação da emoção. Não por culpa dos professores, esses são heróis anônimos. A culpa está no sistema educacional que se arrasta por séculos, que raramente conhece e discute temas fundamentais, como gerenciar nossos pensamentos e navegar nas águas da emoção.
O homem moderno nunca foi tão capaz para atuar no mundo de fora e nunca foi tão frágil para atuar no mundo interior, a ciência produziu gigantes no mundo físico e meninos no território da emoção.
Infelizmente, num mundo tão rápido e ansioso a educação tem desprezado a ferramenta da dúvida e da crítica que são agulha e a linha que tecem a inteligência. Vale a quantidade e não a qualidade. 90% das informações são inúteis nunca serão utilizadas e sequer recordadas.
O que a educação clássica tem o dever produzir são sonhadores que vão além de empreender o mundo de fora, é empreender primeiramente o mundo das suas emoções é saber enfrentar as derrotas da vida sem nunca recuar.
Qualquer profissional que pretende administrar, ordenar, liderar, tem que aprender primeiramente a ser líder do teatro da sua mente para depois ser líder do mundo de fora.
Conclusão
Nos dias de hoje era para termos a juventude mais realizada e feliz, porém nossa juventude é a que tem maior probabilidade de sofrer por doenças psicológicas e principalmente a doença do século, a depressão, tudo porque não nos ensinaram trabalhar com alguém de extrema importância, a nós mesmos, hoje vemos uma educação que exige tanto dos jovens, mas pouco reconhece sobre sua própria deficiência. Devemos buscar mudanças desde a pré-escola, mostrar para as crianças a grande força que se elas têm dentro de si mesmo, pois muitas delas já sofrem de depressão e se não forem trabalhadas desde a infância, a grande maioria corre o serio risco de cometer suicídio quando adulto.
Mas não é isso que almejamos, pois temos a certeza que em breve veremos grandes mudanças na educação e jovens de grande sucesso no seu mundo interior.
Referências
1.CURY, Augusto, Jorge Nunca desista dos seus sonhos . Editora Sextante;
2. CURY, Augusto, Jorge Pais brilhantes professores fascinantes.
Editora Sextante, São Paulo 2003;
3.CURY, Augusto, Jorge Treinando a emoção para ser feliz
Academia de inteligência, São Paulo 2001;
4. Entrevista com Augusto Cury
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