Acordo ORTOGRÁFICO
(RADIOBRÁS/AGÊNCIA BRASIL)
ACORDO ORTOGRÁFICO: UMA CONQUISTA OU PERDA DE TEMPO?
O acordo ortográfico traz uma mudança para a língua portuguesa e através deste resultará sua unificação. Os países que fazem partem do acordo ortográfico são: Brasil, Portugal, Príncipe, Cabo Verde, São Tomé e Timor Leste.
A partir de 2009, o português deverá ter a mesma ortografia em todo o mundo, passará a uniformizar os países da língua portuguesa. A importância desse acordo é viabilizar a redação de documentos internacionais da língua portuguesa. As diferentes grafias prejudicam a emissão de tratados e acordos em português.
Portugal foi quem demonstrou uma maior resistência ao acordo, talvez porque houvesse uma “brasilificação” o que para eles é uma afronta à pátria. Apesar disso é nos países paupérrimos onde há dificuldades políticas e muita miséria que o acordo está longe de ser assunto importante.
Pontos importantes como a difusão da cultura não permite que livros escolares, por exemplo, sejam idênticos nos países lusófonos. A mudança não afetará os mercados de livros da língua portuguesa. O fechamento dos países lusófonos tem a ver com os custos da importação e com hábitos culturais. O que difere lingüisticamente é a sintaxe e o vocabulário e não a ortografia.
No Brasil o próximo passo referente ao acordo será em 1º de janeiro de 2009 pelo presidente Luis Inácio Lula da Silva quando o mesmo assinará uma minuta preparada pela COLIP (comissão de definição da política de ensino, aprendizagem, pesquisa e promoção da língua portuguesa). Com essa assinatura o prazo para adaptação dos brasileiros é de 3 anos.
Devido a enorme operação de fornecimento de livros didáticos, que já estão sendo preparados é que o Brasil tem condições de adotar o acordo em 2009. Assim que as regras forem incorporadas começará a transição inicialmente em Academias de Letras, Ministério da Educação e Cultura, Associações Literárias e Editoras, que serão instruídos sobre como proceder para adequar-se.
Muitas entidades e pessoas se colocam opostos à uniformização da língua portuguesa. Portugal modificará 1,6% enquanto o Brasil apenas 0,5% do seu vocabulário.
O acordo mostra-se com falhas e não resolve uma série de problemas como: o caso do hífen e o das maiúsculas. As principais modificações para os brasileiros é a extinção do trema e a introdução no alfabeto das letras k, w, y. Esse acordo apenas vai confundir estudantes e professores.
Em um país onde a educação nas escolas públicas é precária devido a falta de material, professores qualificados com salários suficientes para ter uma qualidade de vida digna, onde as faculdades e universidades públicas deixam a desejar e constantemente têm greve, a preocupação do governo é unificar a língua portuguesa. Isso é uma vergonha, problemas maiores estão expostos esperando uma solução e o Brasil preocupado em americanizar o vocabulário introduzindo as letras k, w, y, preocupado em acordos ortográficos no qual as mudanças para os brasileiros serão amenas e a pouca que houver apenas confundirá.
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