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      Economista e filósofo escocês. Adam Smith é considerado o pai da economia moderna, o mais importante teórico do liberalismo económico. Escreveu "Uma investigação sobre a natureza e a causa da riqueza das nações". Essa obra continua sendo uma importante referência para as gerações de economistas posteriores. Nela, procurou demonstrar-se que a riqueza de um país resultava da atuação de indivíduos que, movidos apenas pelo seu próprio interesse (self-interest), promoviam o crescimento econômico e a inovação tecnológica.
     Smith afirmava: "não é da benevolência do padeiro, do açougueiro ou do cervejeiro que eu espero que saia o meu jantar, mas sim do empenho deles em promover seu próprio 'auto-interesse'". Ele acreditava que o setor privado deveria agir livremente, ou seja, sem a intervenção governamental. A livre concorrência entre os diversos fornecedores levaria não só à queda do preço das mercadorias, mas também a constantes inovações tecnológicas, no anseio por baratear o custo de produção e vencer os competidores.
      Quando o livro, que se tornaria um manifesto contra o mercantilismo, foi publicado em 1776, havia um sentimento forte a favor do livre comércio, quer no Reino Unido como também nos Estados Unidos. Esse novo sentimento teria nascido das dificuldades econômicas e as privações causadas pela guerra. No entanto, ao tempo da publicação nem toda a gente estava convencida das vantagens do livre comércio: o parlamento inglês e o público em geral continuariam apegados ao mercantilismo por muitos anos. As doutrinas de Adam Smith exerceram uma rápida e intensa influência na burguesia (comerciantes, industriais e financistas), pois queriam acabar com os direitos feudais e com o mercantilismo.
      Por exemplo, na sua estada em Glasgow, onde foi professor na universidade local entre 1751 e 1764, Adam Smith ficou a par dos últimos acontecimentos nas colônias inglesas, nas quais os ingleses impunham uma restritiva política econômica, como altos impostos e frequentemente situações de monopólio. As manufaturas inglesas exportavam para as colónias americanas, e alguns empresários influentes exigiram junto ao parlamento inglês que fosse proibido aos norte-americanos a produção de bens similares, a fim de proteger seus negócios. Adam Smith sabia que estas restrições acabariam por resultar na revolta dos Americanos.
     A solução de Adam Smith para as colónias americanas era fomentar o livre comércio, acabar com os pesados impostos aduaneiros e restrições comerciais e oferecer às colônias uma representação política no parlamento de Westminster.
     Assim, a Riqueza das Nações foi muito influente, uma vez que contribuiu para o estudo da economia e para a tornar uma disciplina autônoma. Este livro tornar-se-ia, provavelmente, uma das obras mais influentes no mundo ocidental. Ela tornou-se o ponto de partida para qualquer defesa ou crítica de formas do capitalismo, nomeadamente influenciando a escrita de Karl Marx e de economistas humanistas. Em anos recentes, muitos afirmaram que Adam Smith foi tomado de rapto por economistas liberais (Laissez-faire economists).



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