Terceira PARTE-DEUSES TUMULOS E SABIOS-O LIVRO DAS TORRES
(C.W.CERAM)
Após as pirâmides, as torres são o maior chamariz da arqueologia. O Livro das Torres abrange nove capítulos, sendo uma espécie de introdução do Cap. XVIII - Está Escrito. Começa citando a Biblia com a Torre de Babel, Nabucodonosor e os profetas bíblicos, chegando a Ernst F. Weidner e assiriólogos, que se basearam em referências e não em monumentos para partir em busca dos restos arqueológicos. Cap. XIX - Botta encontra Nínive. Refere como esse pesquisador foi em busca de Nínive pelas referências e a arqueologia começou a ser a arte de escavar. Pelas documentações antigas localizaram "colinas" nos locais indicados e começaram a escavar. Paul Emile Botta é considerado o pioneiro no solo assírio. Cap. XX - A Decifração da Escrita Cuneiforme - Conta a epopéia das decifrações que começou muito antes das descobertas de Botta. É Niebuhr quem viaja a Persépolis e traz as cópias da escrita. É Georg Friedrich Grotefend que faz a decifração, cujos detalhes e dificuldades o livro conta em minúcias e com citações do cientista, e amostras dos textos. Foram tantos os tabletes recolhidos com a escrita cuneiforme que ao tempo da edição do livro não haviam terminado de traduzir. Cap.XXI - A Solução do Problema - Rawlinson, major inglês a serviço do exército persa em 1887 está pesquisando inscrições em rochas. Conta de quatro pesquisadores fazendo o mesmo trabalho de decifrar em separado - Rawlinson, Talbot, Hinks e Oppert. Cap.XXII - Palácios sob a Colina de Nenrod - Começa contando do museu em Sydenham exibindo a pompa dessas cidades assírias do passado. Fala do pesquisador Layard e de suas viagens ao Oriente Médio, com o ditador governando Mossul e a revolta das tribos dos desertos vizinhos, a ajuda que recebeu e os encontros de palácios assírios, a proibição de pesquisar, a queda do paxá, a estátua de Nenrod, a profecia do fim de Assur, o touro alado, trechos do livro de Layard contando da série de descobertas. Cap XXII- George Smith Procura Agulha em Palheiro - Continua expondo as descobertas de Layard, como em 1849 descobrindo na outra margem do rio Tigre um dos maiores palácios de Nínive. Conta parte da história descoberta, como do rei Senaqueribe, de Assurbanipal. Cita os trabalhos de Hormuzd Rassam. Depois conta de George Smith tentando decifrar as tabuinhas de barro que Layard e Rassam acharam, referindo o Dilúvio de Gilgamés. Cap.XXIV - Tiroteio em Volta de Koldewey. Conta de Francis H.Bacon e seu amigo viajando para as ilhas gregas e seu encontro com Robert Koldewey. Conta ainda dos ladrões atirando e eles desenterrando os jardins de Semiramis - Etemenanki, a Torre de Babel! Termina o capítulo descrevendo o tiroteio entre os soldados e os árabes da região, terminando bem. Cap.XXV - Etemenanki - A Torre de Babel. Começa contando a História de Nínive sob Hamurabi e o fato de que Koldewey já conhecia a história quando estava escavando. Encontrou os muros de Babilônia, comprovando que era maior que Nínive. Encontrou uma base de torre com terraços - prova de que a Torre de Babel existiu. Essa base media 90 metros de largura e 90 metros de altura. Relembra as descrições de Heródoto referentes ao deus Marduk. Os Jardins Suspensos. Koldewey encontra a estrada e os canteiros elevados e tenta descrever como seriam. Cap.XXVI - Os Reis que Viviam Mil Anos e o Dilúvio - Expõe as descobertas de costumes nossos já na Babilônia, como escolas, subornos, juventude criminosa, códigos de leis, congresso com duas câmaras, primeiro livro de Jó, provérbios, arca de noé, catálogo de livros, lendas, paraiso, astronomia e astrologia... Novos escavadores como Sarzec, achando os palácios de Sargão I, Gudea, e outros. Ainda refere David Hogarth, T.E.Lawrence e Leonard Wooley. Conta da descoberta de Wooley em Ur, de túmulo com carnificina de muita gente enterrada no estado em que foram assasinados, com armas, roupas e carros de combate. Em camadas mais profundas chegam a lendários reis que viviam mais de mil anos, com as inscrições em pedra e nomes que só se conheciam como lendas. A matemática babilônica é o final destas apreciações de C.W.Ceram, para passar na próxima parte aos Maias, que começa nosso próximo resumo com a quarta e quinta partes do livro em exame.
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