Meteorologia
(Carlos Rossi; ?Mega Arquivo)
Evitar chuvas é impossível, mas algumas podem ser previstas. Precipitações acima de 40 mm a cada 24 horas são consideradas perigosas, sobretudo quando se estendem por vários dias. A imprecisão desmoraliza os meteorologistas, que tentam desenvolver melhores sistemas. Chuvas e tempestades causam cerca de 5% dos acidentes aeronáuticos. Todos os dias são lançadas presas a balões, sondas que emitem ondas de rádio e pela reflexão destas, calcula-se a pressão, temperatura e velocidade dos ventos em várias camadas da atmosfera. Um supercomputador também recebe os dados e chegam a uma previsão mais próxima do real. Pesquisas realizadas nos EUA indicaram que a queda de 1 grau C na temperatura é o suficiente para acabar com a formação de uma tempestade e o aumento de 1°C pode quadruplicar. Mas 1 °C é uma margem de erro aceitável. A NASA e a NASDA japonesa, uniram-se para construir um satélite que ficaria em órbita numa altitude de 350 km entre as latitudes 35°N e 35°S, ou de S. Francisco ao sul do Uruguai, onde ocorrem 2/3 de toda a chuva do planeta. Onde tem muita água há mais evaporação, se também houver árvores, acrescenta-se a transpiração das folhas. Toda essa umidade sobe e se precipita. O computador usado pelos meteorologistas custou 40 milhões de dólares e mudou radicalmente a previsão do tempo aqui, mas no chamado 1° mundo há equipamentos mais sofisticados, 10 vezes mais rápidos. O do Brasil ocupa uma sala de 25X15 M e é capaz de fazer 3,1 bilhões de cálculos por segundo e esquenta tanto que tem um sistema de refrigeração próprio a água. É equipado com um modelo matemático feito a partir de pesquisas prévias sobre o comportamento do clima. Seu grau de acerto é de 95% para 24 horas.
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