O GALO E A PÉROLA - FÁBULAS
(ESOPO)
Todas nossas fábulas de ensinamentos morais hoje sabemos que já eram comuns a muitos povos antigos, como Suméria e Babilônia. Começaremos citando em latim -"AESOPUS, ad Greciam traducet Babilioniae fabula: Dum quaerit escam, pullus gallinaceus in sterquilineum margaritam reperit. Dixit: ego qui te inueni, nom possum prodesse tibi nec tu mihi prodesse potes. Atque alter unus diversae viae sequitur". Em bom vernáculo diremos: "ESOPO, para a Grecia traduziu a fábula da Babilônia: Quando buscava comida o filhote de galináceo no esterqueiro uma pérola achou. Ele disse: eu que te encontrei não posso ser útil a ti nem tu podes ser-me útil. E cada um seguiu seu caminho". A fábula de Esopo era assim na Suméria e Babilônia - Um galo, ciscando no monturo encontrou uma pérola. Zangado porque a pérola não lhe servia para comer, espalhou a sujeira e atirou longe a jóia. Ainda ameaçou com seu bico em riste a quem lhe dera o lixo. Jesus Cristo, fazendo referência a essa fábula popular avisou a seus discípulos: Quando ensinardes ao povo observai bem a quem dais a Boa Nova, para não atirar pérolas aos porcos pois pode ser que, além de calcá-las aos seus pés, os animais ainda podem voltar-se com seus dentes contra vós. Eu, Ramacheng espero um final feliz com esta fábula - Acredito que não serei lido por galos de briga ou porcos selvagens pois nenhum deles sabe ler, e portanto não corro perigo. Cuidado, porém vós outros, que não conteis a fábula aos truculentos bolchevistas que podem vestir a carapuça.
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