Reabilitação de deficiências físicas
(Carlos Rossi; ?Mega Arquivo)
Reabilitação de deficiências físicas
São cerca de 3 milhões de deficientes físicos no Brasil e outro milhão com lesão no cérebro que provocou perda dos movimentos, 72% em desastres de trânsito. Há projeções para a cura de alguns casos de paralisa para daqui a alguns anos. O cabo cheio de nervos que passa no meio da coluna vertebral não perdoa agressões, quando lesionado provoca problemas sem volta. Recentemente constatou-se que um indivíduo usa apenas 8 a 10% dos nervos do centro de sua espinha para se movimentar. Serão necessários alguns anos para que a experiência que deu certo com um rato na Suécia seja transportada para seres humanos. Num acidente a medula nunca se parte como num corte cirúrgico de laboratório, ela se despedaça. Será complicado colá-la e mais difícil ainda fazer com que funcione. A recuperação parcial da fala do locutor esportivo Osmar Santos indica que seu sistema nervoso convocou novas áreas cerebrais para substituir a região perdida no acidente. Nos traumas cerebrais o inchaço continua sendo a luta dos médicos. O aperto lá dentro mata os neurônios. Exames de ressonância comprovaram que o cérebro após tratamento transfere o trabalho que era realizado pela área destruída para outras regiões. O cérebro só é protegido pelos ossos da caixa craniana, qualquer batida mais forte pode arrasar boa parte de suas células. Quando a medula se rompe, no pescoço, o indivíduo não mexe a cabeça e nem respira sem aparelhos. Os nervos que comandam o diafragma, músculo envolvido na respiração, partem dessa área. Quando se parte no meio da coluna, o indivíduo fica paraplégico. A vítima também não percebe quando a bexiga está cheia e sofre freqüentemente infecções urinárias.
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