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Avc hemorrágico - fisiopatologia e manifestações clínicas
(Mário Leite; António Silva)

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O AVC hemorrágico ou hemorragia cerebral é o sangramento (hemorragia) que subitamente interrompe parte de seu suprimento de sangue necessário à vida do tecido cerebral.
Este tipo de AVC tem como causa a ruptura da parede de uma artéria (As paredes arteriais encrostadas de placas de ateroma perdem a sua elasticidade, ficam rígidas, finas e sujeitas a quebrarem) ou aneurisma (ponto fraco ou fino na parede de uma artéria que, com o tempo e com a pressão arterial elevada, acabam por rebentar.
A compressão exercida pelo hematoma no tecido cerebral circundante e a presença de substâncias vasoconstritoras no sangue extravasado contribuem ainda mais para a diminuição do fluxo sanguíneo e assim para o aumento das áreas isquémicas. Para além disso, a presença da caixa craniana, que é rija e incapaz de se distender ou se deformar pode contribuir para o agravamento das lesões. O hematoma e a lesão celular conduzem a um aumento de volume do cérebro que está enclausurado na cavidade craniana, que resulta num aumento da pressão intra-craniana (PIC), que dificulta a perfusão cerebral global, podendo até ser nula caso a PIC atinja o mesmo valor da pressão arterial.
Esta hemorragia pode acontecer dentro do próprio cérebro ou entre o cérebro o crânio. Os derrames hemorrágicos são responsáveis por aproximadamente 20 por cento de todos os derrames, e é dividido em várias categorias diferentes que dependem do local e da causa do sangramento: 

Hemorragia Intracerebral — Neste tipo de derrame hemorrágico, o sangramento acontece de um vaso sanguíneo rompido para dentro do próprio cérebro. Os principais factores de risco para este tipo de derrame incluem hipertensão, o uso abusivo de álcool, a idade avançada e o uso de drogas. Também pode ter origem numa Malformação Arteriovenosa (MAV), um vaso sanguíneo que tem paredes fracas, que é uma mistura entre uma artéria e uma veia. Esta malformação é congénita 
Hemorragia Subaracnóidea — Neste tipo de hemorragia cerebral, o sangramento de um vaso sanguíneo já “doente” causa um aglomerado de sangue sobre a superfície do cérebro. O sangue de uma hemorragia subaracnóidea preenche uma porção do espaço entre o cérebro e o crânio, e mistura-se com o Líquido Cefalo-raquidiano (LCR) que serve de amortecimento e protecção ao cérebro e a espinha dorsal. O aglomerado grande de sangue actua como uma massa aumentando e crescendo, comprimindo o cérebro, interferindo com seu funcionamento. Além disso, o sangramento de uma hemorragia subaracnóidea interrompe o suprimento de sangue vital a uma área do cérebro que normalmente é alimentada pelo vaso sanguíneo rompido. Frequentemente, uma hemorragia subaracnóidea acontece por causa de um aneurisma que estoura, mas também pode acontecer por causa da ruptura de uma MAV.


Manifestações Clínicas
 Os sintomas de um derrame hemorrágico variam, dependendo da causa:

Hemorragia Intracerebral — Os sintomas de uma hemorragia intracerebral quase sempre aparecem quando o paciente está acordado. Em alguns casos, eles parecem ser consequentes de situações stressantes. Os sintomas tendem a aparecer sem aviso prévio, mas o início dos sintomas pode ser muito gradual. Os sintomas pioram num espaço de 30 a 90 minutos. Estes sintomas podem incluir fraqueza súbita, paralisia em qualquer parte do corpo, perda da consciência, incapacidade para falar, divergência súbita dos olhos para uma direcção, náuseas e vómitos, dificuldades para respirar, estupor e coma.


Hemorragia Subaracnóidea — Quando uma hemorragia subaracnóidea é causada por um aneurisma que se rompeu, os sintomas podem incluir uma dor de cabeça muito intensa, perda de consciência, náuseas e vómitos, incapacidade para olhar para uma luz forte ou para dobrar o pescoço, vertigem e confusão. Quando uma hemorragia subaracnóidea é causada por uma MAV que se rompeu, os sintomas podem incluir uma dor de cabeça tipo pulsátil, e, às vezes, um ataque epilético. Ataques epiléticos acontecem em 30% dos casos.



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