Nossa Senhora de Paris ou O Corcunda de Notre Dame
(Victor Hugo)
Esta obra a 1a, e mais duas: Os Miseráveis a 2a, e Os Trabalhadores do Mar a 3a., classificam-se num fantástico conceito e que resiste ao tempo. LEIA OS 3, dizem respeito as nossas 3 necessidades pelas quais lutamos.
1a.- O homem precisa crer daí o Templo; obstáculo sob a forma de superstição.
2a.- Precisa criar daí às cidades, obstáculo sob a forma de preconceito..
3a.- Precisa viver daí a natureza, obstáculo que envolve o elemento, o indivíduo.
Em complemento acrescenta: Sai da tríplice ANANKE: junta-se a 1a. a 2a., a 3a., a misteriosa dificuldade da vida: “a fatalidade interior, o ANANKE supremo, o coração humano”.
(Ananke palavra grega que significa fatalidade)
Na 1a. o padre Cláudio Frollo, o arcediago, é o agente desencadeador de um painel que reflete autoritarismo., dogma; doutrina religiosa.
Hugo nos transporta para um passado distante de “costumes medievais”. 348 anos antes de 1830 quando escreveu esta história.
0 ser humano é carente de fé, precisa da Igreja, da Sinagoga, para seu encorajamento. Encontra na Bíblia alguma explicação para seus males.
Temos no personagem Quasímodo. Um fiel servidor. Presta irrestrita obediência ao padre seu padrinho e tutor.
Vamos observar um contraste entre o comportamento de Quasímodo e da cigana Esmeralda. (Cigana porque cresceu e viveu entre eles)
Ela exibia-se na Praça da Grève em frente à Igreja onde se localiza a forca. Também apresentava as momices de uma cabra, como divertimento, o que será levado para o lado da magia, da feitiçaria.
A crescente popularidade dessa moça é objeto de intolerância, de implicância por parte do padre.
Esmeralda caiu numa cilada e viu-se condenada a morte por enforcamento. Respondia por um crime cujo corpo de delito, (como chamamos hoje), não apareceu.
0 tipo de julgamento realizado foi uma “piada”.
Quasímodo bem que tenta corrigir a injustiça. Realiza um salvamento espetacular, cinematográfico. Surge voando acima da multidão, seguro por uma corda, aproxima-se dela que subia as escadas do palanque armado junto à forca, acompanhada pelo carrasco, abraça-a e no embalo do mesmo impulso retorna ao alto da Igreja.
Ela permanece no interior da Igreja sob a custódia voluntária de Quasímodo. Um estado de asilo.
Com falsas promessas o padre retira-a desse refúgio, às escondidas, e ela perde o privilégio.
Ei-la novamente em apuros.
Não se converteu, não se curvou ante ao EGOÍSMO do padre.
A fugitiva não foi localizada pela sorte, bem que tinha esperanças. Movimentou-se e foi localizada pela desgraça.
Agora, Quasímodo assistia passivamente sua musa caminhando novamente para a forca.
Do alto da Igreja, desconfiado, Quasímodo olhava para o padre que a pouca distância dela, também assistia.
Repentinamente, o padre escorrega, fica dependurado prestes a cair, preso pelas próprias mãos, vendo o abismo que o separava de Esmeralda.
Os últimos acontecimentos trouxeram discernimento para Quasímodo. Era o fim. Fim daquela longa subserviência daquela obediência. Tudo coisa do passado.
“Esvaziava-se a ciência de sua própria existência”.
Ele selou seu destino e seu corpo ao dela. F I M
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