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Jornal do Brasil
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Sábado , 21 de Junho de 2008
Conflito no Rio

O Exército não está cumprindo a decisão judicial de restringir a presença de soldados a uma única rua, no Morro da Providência, no Rio de Janeiro.

Nossa equipe flagrou a presença de militares em outros pontos da favela. Nesta manhã, moradores da Providência participaram de uma missa em homenagem aos jovens assassinados.

A igreja no centro cidade ficou lotada durante a missa em memória dos três rapazes. Parentes e amigos se emocionaram.

Muitos jovens que conviveram com as vítimas no Morro da Providência participaram da cerimônia. No sábado passado, os rapazes foram presos por militares que ocupam a Providência depois de um suposto desacato e foram entregues a traficantes de um morro rival. No dia seguinte, os corpos apareceram num lixão.

O crime provocou polêmica sobre a presença do Exército no morro. Na sexta-feira, o Tribunal Regional Federal decidiu manter as tropas na Providência pelo menos até a próxima quinta-feira. Até lá, a Advocacia Geral da União deve apresentar mais argumentos se quiser que a ocupação permaneça.

De acordo com a decisão judicial, os militares teriam que ficar restritos a uma única rua, onde está o canteiro de obras do projeto de melhorias na favela – que provocou a ida deles para o local. Mas, neste sábado, havia soldados em outros pontos do morro, longe do local determinado pela Justiça.

A equipe do Jornal Hoje encontrou pelo menos seis militares a 300 metros das obras e também na parte alta do morro. Na sexta-feira, o ministro da Defesa Nelson Jobim defendeu a mudança da lei para permitir a atuação das Forças Armadas em situações como da Providência. ”O que se passa é que precisamos ter uma legislação especial para isso. E essa legislação é que nós queremos abrir uma discussão a partir de julho e eventualmente termos um projeto definido até o fim do ano”, disse ele.

Depois do crime, 11 militares acusados de envolvimento na morte dos rapazes foram presos. Os traficantes do morro rival acusados de terem executado os rapazes também não foram presos. O Comando Militar do Leste ainda não se pronunciou sobre a presença de soldados fora da área determinada pela Justiça.



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