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O polêmico conselho comunitário gay
(Gilberto Pessoa)

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O polêmico Conselho Comunitário Gay

A aprovação pela Câmara Municipal da constitucionalidade ou não do Conselho Comunitário que permite aos gays lésbicas e .,etc de se manifestarem livremente no município de Seropédica, foi uma manobra há muito utilizada pelos interessados na matéria em aplicar a própria discriminação, que tanto eles próprio defendem.
Os vereadores Neuza Cesário dos Santos, Marquinho Seropédica, Antonio Zona Rural, Washington Terra, e Huguinho , votaram a favor e somente Valtinho do Frigodutra e pastor Nia votaram contra. A sessão foi presidida interinamente pelo vereador Paulo César. Os ausentes foram, Mauro Modesto de Britto, presidente da casa, e o autor do projeto de lei em questão, Oscar Goulart.
Nossa desaprovação ao fato não é quanto a constitucionalidade ou não da matéria, mas é o que está por trás da armação caso o projeto seja sancionado pelo Executivo.
Nos referimos à obrigatoriedade de convivermos com situações inusitadas, contrárias aos nossos costumes morais, religiosos ou seja lá o que for.
A Constituição não me obriga a conviver com o que eu não quero. Eu tenho os meus direitos de escolha desde que não venha ferir o direito de outrem que a própria Constituição protege.
No esquentado e polêmico debate ocorrido no plenário da Câmara Municipal de Seropédica na noite de quarta-feira (18 de junho de 2008), o vereador pastor Nia fez referência ao projeto de lei que acaba de ser aprovado pela Câmara dos Deputados em Brasília e que está sob apreciação do Senado.
Segundo o vereador, se aprovado pelo senado, qualquer igreja será obrigada a realizar casamento de pessoas do mesmo sexo. “Caso o pastor ou padre que se recuse a oficializar o matrimônio, sairá do templo algemado”, disse o pastor Nia.
Ora, isso é um absurdo premeditado. Então um ministro da Palavra de Deus será obrigado a realizar um ato do qual ele acredita e vive como regra e prática de fé!? Então seremos obrigados por força de uma lei discriminatória a conviver com casais do mesmo sexo no mesmo banco da igreja!?
Sabemos que Deus não é propriedade de ninguém mas a Palavra de Deus nos ensina que “somos templo do Espírito Santo” e, como tal, não somos obrigados a violentar nossa crença pessoal segundo a teoria criacionista de que Deus criou o homem e a mulher e nunca um terceiro sexo. O que passar disso é, somente, mera opção sexual ou qualquer outra coisa.
Eu não sou obrigado a respirar a fumaça do cigarro de um viciado, como não sou obrigado a aturar um bêbado ao meu lado no banco da igreja. Tudo tem um limite. Cada um tem o direito de ter o seu comportamento destro dos limites constitucionais que reza a Carta Magna.
Por isso não somos a favor da aprovação de um Conselho para gays e lésbicas não só no município de Seropédica como para qualquer outra cidade brasileira. Os gays são pessoas normais, cidadãos, eleitores, consumidores, brasileiros e brasileiras, portanto a Constituição e as leis do país os protege indistintamente. O que passar disso é discriminação do indiscriminado.



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