As grandes religiões do mundo
(victor civita)
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Bramanismo
e
Reencarnação
Considera-se o Bramanismo, ou como preferem alguns autores, Hinduísmo, a religião mais antiga do planeta Terra. Citemos de forma condensada os aspectos básicos desta religião.
Brama é a causa, o ser, a essência do Universo e, segundo o Bramanismo, não é possível conceituá-lo nem explicá-lo, apenas senti-lo. Os primeiros livros sa grados da religião brâmane são os Vedas os quais são completados em seguida pelos Upanichades. O Bramanismo foi a primeira religião a conceber a idéia da evolução da mônada ou princípio espiritual incrusta do em todas as criaturas, no ser humano, já se refere ao Ego.
Na visão brâmane, fala-se em três aspectos do componente espiritual. São eles: “Sat”, “Ananda” e “Chit”. No reino mneral é que surge “Sat”, ou seja, a manifestação de Brama significando apenas existência. “Ananda” e “Chit” só existem em estado latente. No reino vegetal “Ananda”, que é a manifestação de Bra ma na fase da sensibilidade, principia o seu despertar e posteriormente, no transcorrer da evolução, originará uma forma superior de manifestação nos animais. No mundo animal há o início de “Chit” que é a manifestação de Brama na fase do conhecimento. No reino humano, segundo as raças e os indivíduos, “Sat”, “Ananda” e “Chit” se evidenciam com maior ou menor expressão. A finalidade da evolução desses três aspectos é a identificação do homem com Brama ou a plenitude da sabedoria.
O ciclo das Reencarnações é que torna viável a pretendida identificação com Brama. O Bramanismo se refere ao lento e incessante girar da roda dos nasci mentos e mortes, com a passagem pelos três mundos:
o físico, o astral e o mental, até que chegue a libertação, O objetivo de todas as escolas do Bramanismo é essa libertação da roda dos nascimentos e mortes, a qual denomina SANSARA, o que corresponde as Re encarnações sucessivas.
Uma palavra sânscrita, “Carma que significa ação, é uma lei eterna e imutável, e determina o ciclo das existências. É a lei de e efeito, demérito, de semeadura e colheita, no sentido de que a colheita depende obrigatoriamente da semeadura.
A responsabilidade por suas atitudes cabe sempre ao homem, segundo a lei do carma. Os atos praticados são, efetivamente, a causa, produzindo efeito idêntico. Essa lei explica o destino do homem como trama por ele próprio urdida, não fala propriamente em castigo ou recompensa, apenas relata a justa e inexorável conseqüência de atos bons ou maus por ele praticados. É a lei atuando dentro do mais rígido espírito de justiça.
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