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Osteoporose um problema de saúde pública 1
(Drª Jacqueline Dias Fernandes)

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A osteoporose constitui, internacionalmente, um dos principais problemas de Saúde Pública para as mulheres, particularmente na fase pós-menopáusica. As fracturas que lhe são inerentes representam avultados custos directos para os Serviços de saúde e enormes custos individuais e sociais, pela elevada morbilidade e mortalidade que lhe estão associadas.
A osteoporose é a doença metabólica óssea mais comum nos países desenvolvidos, mas a evolução demográfica e a alteração dos estilos de vida farão dela um problema global de proporções epidémicas (Cooper C, Campion G, et al, 1992), a exigir, desde já, medidas preventivas (Riggs BL & Melton III LJ. 1995). O crescimento da população e o aumento da esperança de vida, resultantes das melhorias sociais e dos cuidados de saúde, traduzir-se-ão num aumento da proporção da população idosa mundial que, nos próximos cinquenta anos, culminará num aumento substancial do número das fracturas osteoporóticas (Barrett-Connor E, 1995; BIack DM & Cooper C, 2000).
            As diferenças internacionais na incidência das fracturas osteoporóticas, as diferenças nas tendências seculares e o desconhecimento da incidência de todos os tipos de fracturas osteoporóticas dificultam a quantificação do peso mundial da osteoporose. No entanto, estima-se que, no mundo, as fracturas da anca aumentem de 1,7 milhões, desde 1990, para valores da ordem dos 6,3 milhões, até 2050 (Cooper C, Campion G, et al., 1992).
As alterações demográficas podem ser previstas para um futuro próximo com alguma facilidade, uma vez que todos os indivíduos que estarão em risco nos próximos cinquenta anos já nasceram, permanecendo unicamente incerta a taxa de mortalidade (Oden A, Dawson A, et al., 1998). Já a tendência das taxas de incidência dos diferentes tipos de fracturas osteoporóticas torna-se difícil de prever, atendendo aos dados dos diversos países que se evidenciam pela sua conflituosidade, escassez ou mesmo inexistência, e ainda devido à variabilidade que a medida de frequência assume em função da definição de fractura utilizada (De Laet CEDH & Pols HAP, 2000). Assim, a maioria das previsões é feita com base nas taxas actuais de incidência e tendo em conta, somente, as alterações demográficas previstas, podendo por isso estar subestimadas.
O aumento da população idosa não terá uma distribuição uniforme no mundo, o que, a par do aumento da incidência das fracturas osteoporóticas ajustada para a idade e para o sexo, fará prever que, em 2050, mais de 70% das fracturas da anca ocorrerão em África, na América do Sul, na Europa Oriental e mais marcadamente na Ásia; ao contrário do observado em 1990 em que cerca de 56% das fracturas mundiais ocorreram na América do Norte, na Europa Ocidental, na Oceânia e no Japão (Cooper C, Campion G, et al. 1992; Riggs BL & Melton III LJ, 1995; Black DM & Cooper C, 2000) . Além disso, há uma tendência para um ligeiro aumento, em 2050, da proporção mundial de fracturas da anca nos homens.
A população dos quinze Estados-membros da União Europeia (UE) composta, em 1995, por 373 milhões de habitantes será constituída, em 2050, por 170 milhões de mulheres e 163 milhões de homens. Esta diminuição será desproporcionada na população potencialmente activa. As alterações demográficas serão diferentes entre os Estados. É provável que as melhores condições existam nos países com uma relação favorável entre reformados e a população activa (elevada percentagem de idosos e elevada taxa de



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