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Osteoporose um problema de saúde pública 2
(Drª Jacqueline Dias Fernandes)

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Na generalidade dos países, o internamento hospitalar por fractura osteoporótica da anca varia entre os 20 e os 30 dias, de acordo com a prática clínica ortopédica e a disponibilidade de reabilitação pós-cirúrgica (Johnell O, Gullberg B, et al, 1992) ; e, em Portugal, entre os 24 e os 34 dias (Aroso-Dias A, Ferreira F, et aI., 1990; Susano R. Ponte T, et al, 1995). As fracturas da anca ocupam cerca de 20% das camas hospitalares no Reino Unido, na Escandinávia e noutros países (Royal College of Physicians, 1989), sendo esta proporção de ocupação superior à de outras doenças comuns, como o cancro da mama ou a diabetes.
As complicações das fracturas osteoporóticas da anca são devidas à própria fractura, à cirurgia e à comorbilidade. Os idosos, que vivem sós e que sofrem uma queda, têm mais dificuldade em pedir ajuda, o que atrasa os cuidados médicos, aumentando, também, o risco de hipotermia, pneumonia e úlceras de pressão. As complicações cirúrgicas surgem entre os 20 e os 40% dos casos e incluem o atraso ou a ausência da consolidação óssea, a necrose   asséptica da cabeça do fémur e a intolerância ao material sintético do implante protésico (Lips P & Obrant KJ, 1991; Bolander ME, 2000).
O número de mortes atribuíveis às fracturas osteoporóticas da anca aumenta com a idade, por maior comorbilidade (WHO, 1994; Barrett-Connor E, 1995) . No entanto, o excesso de mortalidade, após a fractura, pode reflectir mais a comorbilidade e a fragilidade que a precedeu do que uma complicação da própria fractura, uma vez que a osteoporose na ausência de fractura associa-se a um aumento da mortalidade (Browner WS, Seeley DG, et al., 1991).
            As fracturas osteoporóticas da coluna também diminuem a sobrevida (Cooper C, Atkinson EJ, et al. 1993a; Barrett-Connor E. 1995), provavelmente devido à comorbilidade que predispõe, de forma independente, para a osteoporose e para a morte prematura. Estas fracturas são, em grande parte, assintomáticas ou levam a graus variáveis de dor, deformidade e incapacidade. estimando-se que 1/2 a 1/3 destas fracturas sejam motivo de consulta e que 1/3 a 1/5 necessite de hospitalização (Cooper C, Atkinson EJ, et al., 1992b; Jacobsen S.J, Cooper C, et al, 1992; Kanis JA & McCloskey E, 1992) cuja duração varia entre os 10 e os 30 dias (Johnell O, Gullberg B,et al., 1997).
As fracturas osteoporóticas da coluna também geram limitações, mas são mais desvalorizadas por não terem o mesmo impacto que as fracturas da anca. A dor crónica e o medo de cair podem limitar as actividades diárias, sociais e de lazer e contribuir para o isolamento e para estados depressivos (Gold DT, 2000; Gold DT, 2001) . Podem também surgir cifoescoliose e diminuição da estatura que levam a dificuldades respiratórias, alteração da imagem corporal e perda da auto-estima



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