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Osteoporose um problema de saúde pública 3
(Drª Jacqueline Dias Fernandes)

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As fracturas osteoporóticas do antebraço distal (ou de Colles) causam menor morbilidade do que as da anca, raras vezes são mortais e só os casos mais graves requerem hospitalização (de Brujin HP, 1987) , o que leva a uma subestimação das suas consequências. Geralmente, estas fracturas curam com facilidade . Ao contrário do observado nas outras fracturas osteoporóticas, parece que a mortalidade nas mulheres com fractura de Colles não é superior à da população geral (Kanis JA 1994a).
            Nos EUA, o risco de fractura osteoporótica da anca para uma mulher caucasóide de 50 anos de idade encontra-se entre os 15 e 18%, entre os 11 e 16% para a fractura da coluna, entre os 13 e os 17% para a fractura do antebraço e o risco conjunto é cerca de 40% . Este risco conjunto pode estar subestimado devido às fracturas vertebrais quantificadas serem as que necessitam de cuidados clínicos (Kanis JA 1994a). Os riscos para os homens são cerca de 1/3 em relação aos dos das mulheres o que, em termos de risco conjunto, representa cerca de 13%, excepto nas fracturas do antebraço que são bastante menores, entre 2 e 3% . Na Europa, apesar de haver variações da incidência das fracturas entre países e regiões (Johnell O, GulIberg B, et al., 1992), e mesmo dentro de cada país , os riscos são semelhantes aos dos EUA.
As despesas hospitalares são as maiores contribuintes para o aumento dos custos directos das fracturas osteoporóticas e, apesar do risco de fractura ao longo da vida ser semelhante para as fracturas da anca e para as da coluna (Barret-Connor E, 1995), estas últimas nem sempre levam à hospitalização, o que justifica que se disponha de mais informação sobre as fracturas da anca que são as maiores gastadoras de recursos. Estima-se que os custos das fracturas da coluna representem pouco mais de 2% dos custos totais da osteoporose (WHO,1994).
Independentemente da metodologia utilizada, os custos têm-se revelado muito avultados, nos diferentes países avaliados, e com tendência a aumentar. Estima-se que as fracturas associadas à osteoporose custem, anualmente, aos EUA entre 10 e 15 biliões de dólares numa população de cerca de 250 milhões (Melton LJ, 1993; Tosteson A, 2000; NIH Consensus Development Panel on Osteoporosis Prevention, 2001); em França, perto de 3,7 mil milhões de francos, excluindo as fracturas da coluna, para uma população de 57 milhões (Levy E, 1989). Em Inglaterra e no País de Gales estima-se que a osteoporose custe, anualmente, cerca de 614 milhões de libras numa população de 50 milhões (Kanis JA & Pitt F, 1992).
            Em 1995, na UE (excepto Portugal e Luxemburgo) ocorreram 377.458 fracturas osteoporóticas da anca que custaram, em despesas hospitalares, 3.616 milhões de ECUs, calculando-se que o custo total destas fracturas foi 2,5 vezes superior: cerca de 9.040 milhões de ECUs (European Commission, 1998).
Em Portugal, para 1994, a Direcção Geral de Saúde estimou a ocorrência de 6.718 fr



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