BUSCA

Links Patrocinados



Buscar por Título
   A | B | C | D | E | F | G | H | I | J | K | L | M | N | O | P | Q | R | S | T | U | V | W | X | Y | Z


A PRODUÇÃO DE BIODIESEL NO CEARÁ À BASE DE SEMENTE DE MAMONA
(ALVES; Maria Odete; SOBRINHO; José Narciso; CARVALHO; José Maria Marques de.)

Publicidade
A PRODUÇÃO DE BIODIESEL NO CEARÁ À BASE DE SEMENTE DE MAMONA

Buscar alternativas para manutenção do disel na nossa região substituindo por biodisel a base de semente de mamona, conta com grandes motivações para esse trabalho, que são os benefícios sociais e ambientais que esse novo combustível pode trazer. Contudo, em razão dos diferentes níveis de desenvolvimento econômico e social dos países, e em particular do Ceará, esses benefícios devem ser considerados diferentemente.
O beneficio econômico decorrente da redução ou eliminação da importação de óleo diesel também poderia ser resolvida com a construção de uma nova refinaria de petróleo ou com o aumento da capacidade das refinarias já existentes.
Com características próprias e que o diferenciam das demais regiões, o semi-árido aponta com grande potencial para o seu desenvolvimento. As diversas potencialidades que se apresentam podem ser transformadas em alternativas de desenvolvimento para o Nordeste semi-árido se sustentadas por um adequado esquema de financiamento.
O projeto do biodiesel implantado pelo governo ressurge como uma solução, pelo menos em parte, dos diversos problemas que não só o Estado, mas toda a região Nordeste enfrenta. Muitos são os estudos e projetos criados para a implantação da atividade sendo o Ceará dos pioneiros em pesquisas nesse campo.

Tendo como referencial teórico
A referência teórica fundamenta-se em bibliografia analítico-exploratória a respeito da produção de biodiesel no Brasil. Segundo Holanda et ol (2004, p.13), “o biodiesel é uma denominação genérica para combustíveis e aditivos derivados de fontes renováveis, como dendê, babaçu, soja, palma, mamona, entre outras. No Brasil, as pesquisas com biodiesel remontam ao ano de 1980, com os trabalhos do professor Expedito Parente, da Universidade federal do Ceará, que e autor da patente PI – 8007957. Essa foi a patente, em termos mundiais, de biodiesel e de querosene vegetal de avião.”

“No Nordeste tem milhares de familias assentadas em projetos de reforma agrária que dispõem de infra-estrutura, habitação, energia elétrica, água e especialmente, organização. Contudo, a maioria dos assentamentos do semi-árido na tem sustentabilidade. Em caso de seca, esses assentamentos ficam dependentes da assistência do governo. O biodiesel, produzido a partir da mamona consorciada com o feijão, poderia contribuir para a sustentabilidade desses assentamentos, ao lado da psicultura, da apicultura, caprinocultura e da pequena irrigação”, (HOLANDA, 2004, p. 51).
Outro motivo que tivemos como referencia foi a substituição do metanol pelo etanol como relata o Engenheiro Químico da Tecbio Expedito Parente Jr.:
“A quase totalidade do biodiesel produzido no mundo é do tipo metílico, por razões que serão expostas oportunamente neste trabalho. Porém, devido à grande vocação agrícola brasileira e já existente e consolidada indústria do etanol no Brasil, é mais do eu natural o fortalecimento da idéia de substituição do metanol pelo etanol para produção de biodiesel”,(PARENTE JR.,2004, p. 83).
Baseado em resultados recentes de laboratório e dados econômicos atuais, são apresentados cenários para produção de biodiesel a base de sementes de mamona e para o reaproveitamento de insumos e co-produtos durante o processo de produção. Nesses cenários são apresentadas estimativas de produtividade e economicidade da cadeia produtiva completa: produção agrícola da mamona, produção industrial de biodiesel e aproveitamento de insumos e co-produtos.
Para atingir os objetivos propostos utilizar-se-á o método do estudo de caso que para Bastos (2005, p. 31) seria uma “investigação sistemática de uma instância específica (um indivíduo, um grupo, um conjunto de organizações ou até mesmo uma situação). Não permite a generalização de resultados, mas pode permitir a formulação de hipóteses para o encaminhamento de outras pesquisas”, e procurar observar a partir daí experiências de outras regiões que desenvolvem mais intensamente a cultura da mamona.

Referências Bibliográficas

ALBUQUERQUE, Roberto Cavalcante de. Nordeste: sugestões para uma estratégia de desenvolvimento. Fortaleza: Banco do Nordeste, 2002.

ALVES, Maria Odete; SOBRINHO, José Narciso; CARVALHO, José Maria Marques de. Possibilidades da mamona como fonte de matéria-prima para a produção de biodiesel no Nordeste brasileiro. Fortaleza: Banco do Nordeste, 2004.

CARVALHO, Otamar de; EGLER, Cláudio Antônio Gonçalves. Alternativas de desenvolvimento para o Nordeste semi-árido. Fortaleza: Banco do Nordeste, 2003.

FONTENELE, Ana Maria; MELO, Cristina Pereira de. Inserção internacional da economia cearense: potencialidades e limites para o crescimento. Fortaleza: Banco do Nordeste, 2004.

HOLANDA, Ariosto. Biodiesel e inclusão social. Brasília: Câmara dos deputados, Coordenação de Publicações, 2004.

IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Disponível em: http://www.ibge.gov.br. Acesso em: 20 de março de 2007.

Brasil Ecodiesel.Disponível em: http://www.ecodiesel.com.br. Acesso em: 10 de abril de 2007.

Biodiesel. Disponível em : http://www.biodiesel.com.br. Acesso em 10 de abril de 2007.

VASCONCELOS, Cristiane. Mamona no Ceará: produção abaixo da demanda. Diário do Nordeste, Fortaleza, 26 dez. 2006, cad. regional, p.01.



Resumos Relacionados


- Biodiesel Também é Um BiocombustÍvel

- Alcool E Biodiesel O Combustivel Do Futuro

- Www.intelog.net

- Biodiesel É Prioridade Em 2008

- Bio Combustiveis - Projetos Do Setor EnergÉtico Brasileiro



Passei.com.br | Biografias

FACEBOOK


PUBLICIDADE




encyclopedia