EXMO. SR. GOVERNADOR DO ESTADO DE SÃO PAULO - SR. JOSÉ SERRA.
(Perguntas de um ex-jardineiro do Palácio Boa Vista - Campos do Jordão - ao Senhor Governador)
Paulo Roberto I
www.paulorobertoprimeiro.com/jardineiro.html
www.emcamposdojordao.com/jardins.html
(Quando somos testemunhas de fatos, contra eles não podem haver argumerntos.)
Sob o patrocínio deslavado da direção do Palácio Boa Vista, em Campos do Jordão, um grupo considerável de idosos que já poderiam estar gozando das benesses de suas aposentadorias aguardam ociosamente, passeando à vista de todos e sem o menor pudor ou constrangimento pelos jardins do Palácio. Tendo alguns deles, segundo declarações pessoais, a audácia de somente estarem ali aguardando ociosamente a chegada do aniversário, oportunidade em que se farão dignos de nova vantagem aos seus já tão avantajados salários. Neste período, percebendo porém normalmente os seus vencimentos.
Idosos, senis, sexa e outros heptagenários, ociosos, sem mobilidade, decrépitos, alguns até defeituosos, porém sempre presentes como que "mamando" dos valores que compulsoriamente são adicionados às nossas contas e denominados: impostos. (Derivados da Palavra Imposição).
Me vejo triplamente responsabilizado, Senhor Governador, primeiramente, por ser testemunha ocular e auricular. Pois vi e ouvi, enquanto auxiliar de jardinagem dos seus jardins, à descaradas declarações que maternalmente davam cobertura à preservação deste estado de ócio senil.
Pessoas respeitáveis, porém: decrépitas e desgastadas pelo tempo. Incompetentes para um labor mais exigente.
Em segundo lugar, por representar a todos os meus concidadãos, contribuintes, que indireta, porém compulsoriamente patrocinam esta ridícula situação de leviandade vivida em Campos do Jordão. Naturalmente, acobertada, respaldada e fundamentada em alguma LEI. Patrocinadores estes, que desoconhecem o destino de seus valores, insisto: COMPULSORIAMENTE pagos como impostos.
Pois tenho certeza, - pois eu mesmo seria um deles - que fosse opcional, não pagaria impostos, principalmente agora testemunhando o destino deles.
Em terceiro lugar, porque o Palácio, acredito eu que por força de LICITAÇÃO, contratou a Empresa MILANO, Servs.de Limpeza Áreas Verdes e Obras Ltda., assim sendo, dois grupos estão ali para a realização dos mesmos serviços. Com uma diferença: O primeiro grupo, Servidor Público, que percebe salário extremamente superior ao dos empregados da tercerizada do estrangeiro Sr. Eugênio Politi, do qual sou testemunha, tentou com mentiras me intimidar quando dele exigi uma rescisão justa dos parcos valores auferidos por meu desvalorizado trabalho.
Intrigante, em minha humilde maneira de pensar, porque dois grupos são pagos para realizar o mesmo trabalho, quando efetiva e realmente o primeiro grupo só passeia.?
Incomoda-me, e não sou economista, para perceber que qualquer contenção de despesas pouparia valores significativos dos cidadãos paulistas, que como eu estão fazendo contas mirabolantes a fim de pouparem até mesmo o valor de um pão.
Sei que minhas considerações, não devem incomodar, nem serão dignas de uma resposta, - QUE NÃO SIGNIFIQUE RETALIAÇÃO.
Mas insisto em perguntar.
POR QUE SENHOR GOVERNADOR?
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