Os melhores passos contra a depressão
(Susan Andrews)
Em minha ultima coluna, escrevi s/ o poder da festividade para gerar bem-estar e até mesmo transcendência coletiva. E sobre a obliteração dessas jubilosas tradições nos tempos modernos. De acordo com a autora americana Barbara Ehrenreich, tanto a depressão quanto o desaparecimento dessas festividades coletivas são conseqüências aparentemente inevitáveis da intensificação da industrialização, da urbanização e do isolamento. Há quase 2 mil anos, o musicólogo Aristides Quintilianus observou: "A ansiedade depressiva pode ser afastada pelas melodias e danças de rituais, num modo alegre e brincalhão". Lamenta o autor inglês Richard Browne, no século XVIII: "Podemos ver quão vasta e alegre é a influência de cantar e dançar sobre a mente dos humanos, e ao mesmo tempo ficar espantados que essas diversões são tão pouco praticadas, uma vez que suas vantagens são tão numerosas". Um curandeiro !kung descreveu: "Você dança, dança, dança e dança. Aí a energia espiritual se eleva e você começa a tremer. Você vê tudo aquilo que está perturbando cada um. A energia entgra em cada parte de seu corpo, dos pés até a ponta dos cabelos". Os benefícios não se restringem aos povos tribais. Na universidade Karlstad, na Suécia, os pesquisadores estão aliviando a depressão de adolescentes com dança-terapia. "A dança é um bom modo de aumentar a energia e a alegreia de viver em mininas depressivas", diz a professora Erna Gronlund. De fato, dança e canto aumentam a dopamina, o "neurotransmissor da felicidade. Por isso, se você estiver se sentindo "pra baixo", lembre-se da recomendação dada por Browne: doses regulares de dança, preferivelmente "uma hora ou mais, quando conveniente, após cada refeição".
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