Cyrano de Bergerac
(Edmond Rostand)
Cyrano de Bergerac (teatro) – Edmond Rostand
Traduzido por Rubem Braga
Resumo de Lual
Rostand, poeta dramático francês, relata de forma romântica a história de Cyrano Bergerac: sua paixão por sua prima Roxana e seu sacrifício heróico pelo seu colega Cristiano.
Uma noite significativa no Teatro do Paço de Borgonha em 1640 em Paris. O teatro lotado aguardava o espetáculo.
Cristiano, barão de Neuvillette, e outras figuras importantes aguardavam ansiosos pela chegada de Cyrano de Bergerac: cadete da Guarda, poeta romântico, narigudo e bizarro.
O conde de Guiche pretendia casar-se com Roxana, que apaixonado e ciumento preparou uma vingança contra o cantor Lignière por ter feito uma canção para ela. Cristiano ao saber da trama procurou salvar o amigo.
Enquanto isso, a peça “Clorisa” de Balthazar Baro entrou em cena com o ator Montfleury. Cyrano apareceu tentando impedir, mas o ator fingindo nada ouvir continuou o seu papel. A platéia o apoiou. Principalmente os nobres. O espadachim furioso os ameaçou.
A peça foi cancelada e o cadete voluntariamente pagou o prejuízo, ficando sem a mesada que o pai lhe enviara. Alguns criticavam o seu nariz, a que ele respondia com versos improvisados. Nessa, o visconde de Valvert ficou ferido. Reagindo, insultou-o de idiota, palhaço, bruto... Diante disso, Cyrano fez uma mesura, rendendo-se, colocando-se a seu dispor, surpreendendo a platéia.
Os dois se combateram e, à medida que duelavam, o espadachim improvisava uma balada, ferindo o visconde no final. A platéia o aplaudia e Ragueneau, o confeiteiro dos artistas e dos poetas, dançou de alegria. A aversão ao ator: Roxana, a prima que ele amava desde menino. Explicou a Le Bret (também cadete). Esta, mandou-lhe um recado: tinha muito a lhe falar. Cyrano marcou o encontro para o dia seguinte, porque precisava enfrentar cem homens para defender seu amigo Lignière na Porta de Nesle.
No encontro, a prima lhe pediu que protegesse Cristiano (também cadete da Guarda), pois eles se amavam platonicamente. Apesar de triste e decepcionado atendeu ao pedido da prima.
O conde de Guiche elogiou seus poemas e solicitou alguns versos para levar ao seu tio: o cardeal Richelieu, amante e incentivador das artes. Porém, ao saber que os textos deveriam ser escritos como ele aprovava, o espadachim renunciou ao apoio.
Cyrano e Cristiano tornaram-se amigos. Fizeram um pacto: Cyrano escreveria as cartas apaixonadas como se fossem suas, pois não tinha habilidades nessa área e ele dublaria os versos de amor que o primo à sua sombra declamaria. Um jogo inteligente e astucioso.
Ao receber uma carta do conde antes de sua partida para a guerra, entregue por um capuchinho, Roxana fingindo ler o que gostaria diante deles: o religioso deveria realizar o seu casamento com Cristiano em segredo, e ela recompensá-lo com 120 dobrões em ouro para o convento. Convencido de que era verdade, o frade executa a cerimônia. O conde volta para a despedida e Cirano com seus improvisados poemas impediu que ele entrasse e estragasse aquele momento tão importante para a sua prima.
Ao entrar, o conde entendeu tudo e furioso não dispensou a participação dos dois para a guerra. Roxana debulhou-se em lágrimas e pediu ao primo mais uma vez, que protegesse seu amado.
Diariamente, arriscando a vida, Cyrano levava uma carta do marido à prima ao correio, como ela lhe pedira.
Roxana foi visitá-lo. Feliz, mas preocupado, pediu-lhe que voltasse; pois o local seria atacado dentro de pouco tempo. Resoluta, a dama decidiu enfrentar o perigo e morrer ao seu lado. Estavam todos abatidos e famintos e ela ordenou ao cocheiro que servisse algo aos cadetes. E aí surgiu Ragueneau com um verdadeiro banquete agitando-os alegremente.
Cristiano decidiu confessar a verdade sobre a autoria das cartas, entendendo que o seu amigo também a amava, mas o ataque do inimigo retornou e ele foi atingido, morrendo logo em seguida. Roxana retirou-se para um convento em Paris em rigoroso luto.
Por fim, ela descobre toda a verdade e se conscientiza de que o ama também, porém muito tarde: um acidente leva o seu primo para sempre às mansões celestiais. Assim acreditava.
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