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Tendências PARA OS NAVIOS GRANELEIROS
(Nicoletti; J.R.)

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A evolução da construção naval (envolvendo tanto os processos internos, quanto produtos tecnológicos gerados), indica uma crescente tendência quanto à especialização dos novos navios. O sucateamento de velhos navios e a incorporação de novos, maiores e mais rápidos, traz uma nova configuração na oferta internacional de fretes que trará, por sua vez, novas demandas aos terminais portuários.
O Ministério da Ciência e Tecnologia da Espanha publicou, conjuntamente com o Observatório de Prospectiva Tecnológica Industrial - OPTI, um panorama das tendências tecnológicas do transporte marítimo para o período de 2000 a 2015.  O aumento da velocidade de navegação é um fator que vem sendo continuamente perseguido ao longo dos anos. O desenvolvimento de novos materiais e processos deverão proporcionar, no intervalo entre 2005 a 2010: 
a) Um aumento de cerca de 20% na eficiência propulsiva, mediante inovações no desenvolvimento de hélices e no desenho do casco; e
b)  Uma melhoria em cerca de 20% no rendimento dos motores.
Os desafios trazidos por essas tendências (navios mais rápidos), traduzem-se por exigências cada vez maiores  nos pontos de carga e descarga (portos e terminais portuários), com respeito ao desenvolvimento de métodos mais eficientes e rápidos de carga e descarga.  Será, cada vez mais, necessária a utilização de sistemas inteligentes de  controle de tráfego marítimo, sistemas de planejamento e de gerenciamento de operações de terminais, sistemas de localização, de rastreamento de cargas e de controle de filas.
 Um importante instituto de pesquisa inglês, especializado no mercado de construção naval (“Shipbuilding”), apresentou um levantamento sobre o orçamento médio anual do setor. Em termos de investimentos, a indústria de construção especializada nos graneleiros (“Dry Bulk”), é o segundo segmento de maior demanda nos estaleiros mundiais, girando um montante financeiro de cerca de US$ 81 bilhões/ano, perdendo apenas para o segmento dos conteineiros (“container ships”), cujo orçamento médio anual está estimado em US$ 121 bilhões/ano.   
O tamanho médio dos navios  encomendados aos estaleiros no período de 1992 a 2002 está próximo à faixa de 50.000 a 80.000 DWT.  Comparando-se esse intervalo de capacidade, com a terminologia em função das faixas de capacidade de carga, verificamos tratarem-se, na média, de navios da categoria “Panamax”.
Para efeito comparativo, em 1995, a maioria dos navios que estavam em operação, na época, tinham o porte de 25 mil DWT.  Portanto, a tendência de crescimento dos navios, migrando-se do padrão “Handymax” para o padrão “Panamax” não é um fato recente.     Observa-se que existe uma tendência de crescimento do porte médio dos navios graneleiros.
De acordo com Nicoletti (2006), esse crescimento é representado pela equação de regressão:  y = 1034,7x + 56042  em que:“x”  é a quantidade de anos a partir de 1992 (inclusive), e  “y”  é o valor médio, em DWT,  resultante da tendência de crescimento dos navios que foram encomendados ao longo dos anos.
Existe uma tendência do aumento em mais de um mil toneladas (1034,7 DWT) por ano, para os navios que foram sendo construídos ao longo do período considerado. O  mais recente ano apurado, 2002,  apresentou a maior média histórica, de 75,6 mil toneladas por navio. Esse valor, considerado isoladamente, é superior à faixa média dos navios da categoria “Panamax”, de 60 mil toneladas.
Como tendência geral para o século XXI, as empresas continuarão a expandir globalmente suas operações, de modo a aumentar o alcance logístico de suas fontes de suprimentos e de sua Distribuição Física.  Os limites para essa expansão, em última instância, são determinados pelo custo total de entrega dos bens, que por sua vez é muito dependente dos custos logísticos de aquisição dos insumos primários e intermediários, e dos custos de entrega do produto acabado ao mercado.   
De forma análoga, as Nações Unidas afirmam que todas as decisões relativas às fontes de matéria-prima, sistemas de transporte, tempos de entrega e canais de distribuição estão, cada vez mais, sendo tomadas em bases globais.



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