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O que fazer para que sua união seja duradoura?
(Sueli Nascimento)

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Quando perguntamos aos casais os motivos para o fim de seu relacionamento ouvimos sempre a mesma resposta: "não sei, fiz tudo para dar certo", foi sempre o outro que não amou, respeitou e considerou o relacionamento importante o bastante. São sempre os outros que partem nossos corações.
Auto-enganos à parte, o fato é que as pessoas querem ser amadas, mas não sabem como. E muitas se perguntam o que fazer. Pelo quê poderiam vir a ser amadas.
Esse pensamento provoca: se por princípio o amor verdadeiro deve ser incondicional por quê é preciso fazer por merecer ser amada? Outras perguntas surgem: por quê os casais exigem um do outro que se transformem, que se modifiquem, para só então serem recompensadas? O que torna uma pessoa digna de ser amada?
Anos e anos de prática clínica com casais nos fez descobrir que saber sobre o amor é diferente de saber amar. O que importa para o casamento ser longevo e feliz é a pessoa reaprender a sentir.  
Fobia de compromisso
Para muitas mulheres e homens é muito difícil para formar vínculos e eles dão várias pistas disso mesmo antes do casamento. Ao primeiro sinal de crise no namoro já pensam em desistir. Retraem-se quando percebem que o outro tem sentimentos e desejos contrários aos seus e que isso vai obriga-las a negociar para garantir a harmonia e o equilíbrio na relação. Esse comportamento é conhecido como fobia de compromisso e acomete homens e mulheres igualmente. Erra quem pensa que é privilégio masculino.
Os fóbicos de compromisso têm horror a se sentir pressionados, por isso quando são convidados para uma festa, precavidos, entram no ambiente dando uma geral. Olham tudo em panorama e rapidamente e se perceberem que o evento vai ser chato, fazem um levantamento mental de desculpas que usarão como saídas de emergência. Outros saem sem se despedir mesmo.
São eles que não telefonam no dia seguinte a um encontro. Embora se importem com os sentimentos dos outros, não sabem como dizer que não querem continuar um relacionamento e preferem desaparecer sem deixar vestígios. Quando a fobia é extrema eles chegam a terminar namoros pelo telefone ou por e-mail.
Sua fobia de compromisso continua depois do casamento e pode se manifestar por escapadelas sexuais ou pelo envolvimento da pessoa em tantas atividades fora de casa – não importa quais sejam elas: passar muito tempo com sua família de origem ou com os amigos do trabalho; fazer horas extras além do necessário; exagerar na prática de um hobby ou de um trabalho voluntário – que o parceiro se sente excluído, pensando que se uniu a alguém que não considera o casamento uma prioridade e logo seu interesse em manter a união também arrefece.
Nem sempre os fóbicos querem que o casamento acabe. Querem viver junto, mas não sabem como. Eles reconhecem que não conseguem administrar a vida compartilhada e se sentem mal por isso.
Quando o outro se cansa e quer por fim ao relacionamento fazem, em meio a cenas lacrimosas, juras e promessas de mudança de comportamento. Comprometem-se a ser mais atenciosos, mas tão logo se sentem pressionados pela responsabilidade afetiva da vida compartilhada reaparece o mutismo e o isolamento e a outra pessoa se sente engabelada. E isso pode se arrastar por anos.
Para criar condições para que uma união seja duradoura e feliz invistam em mudanças em seu modo de pensar e sentir e, finalmente, percam o medo de se entregar às sensações amorosas. Reinventar a relação é importante para fortalecer os vínculos e aumentar a intimidade e respeito entre o casal.

Depois da lua-de-mel
Amar é cuidar, responsabilizar-se, respeitar as diferenças e tentar conhecer o outro sem julgar. Amar, portanto, leva tempo, sendo assim não há como afirmar que um relacionamento está dando certo, ou que ele fracassou, apenas mensurando o tempo.
É interessante o hábito que as pessoas têm em definir o sucesso de um relacionamento por sua longevidade. Nem sempre um relacionamento de muitos anos significa qualidade de vida e evolução psicológica e espiritual para o casal.
Se você quer que seu casamento dure, e que haja qualidade nessa duração, reinvente-o, sempre. Frases como "vou te amar para sempre", "vou ser sempre fiel" ou ainda "nunca mais farei você sofrer" e "nunca mais sofrerei por você de novo" são ótimas para encerrar discussões e formalizar pactos que nem sempre podem ser levados adiante.



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