A Revolução dos Computadores e o Mundo Globalizado
(José Jobson de Arruda e Nelson Piletti)
Segundo ARRUDA e PILETTI (2002)a globalização é a avanço das informações, que possibilita o livre comércio, diz também que tudo isso deve-se a Internet, que proporciona através da rede a comunicação e o transporte de dados de forma rápida .
Com a globalização, o mundo assemelha-se menor, pois a internet encurta o distanciamento dos países e de suas culturas, o único problema é que essa ferramenta não esta ao alcance de todos. Infelizmente esse distanciamento não é encurtado quando se fala nas diferencias entre ricos e pobres, onde a cada dia encontra-se mais discrepante.
A mídia tem grande participação, pois ela tem poder de criar padrões, realçando a disseminação da Cultura Global, obviamente estado - unidense, que é o atual país hegemônico. O grande problema, é que com isto, acaba-se com a cultura daquele país e/ou região formando assim as culturas sínteses.
Portanto, ao invés da globalização ser uma troca de conhecimento, acaba por torna-se apenas mais uma etapa do capitalismo, dominado pela elite, afim de mais uma vez transformar o ser humano em pessoas cada vez mais alienadas e sem opiniões, para assim, poder ter o domínio destes indivíduos.
Tudo isso acontece devido a crise petrolífera da década de setenta e dos gastos com a guerra fria, o capitalismo entra em crise, e à partir de então os Estados Unidos começa a procura de novos mercados em outras partes do mundo, para reafirmar o seu domínio, já consolidado com a vitória na Guerra Fria contra os Soviéticos.
Essa procura por novos mercados, onde foi imposta ao mundo no Consenso de Washington, priva por investimentos em bolsas de valores, fusões e principalmente pelas privatizações, para que assim a burguesia possa ter mais poder e consigam concentrar cada vez mais riquezas, deixando o Estado, por fora e tomando conta do mercado industrial.
Através dos veículos de comunicações e dos altos investimentos em publicidade as marcas passam a valer muitos mais do que o próprio patrimônio físico da empresa.
E as indústrias passam a procurar países subdesenvolvidos que sejam economicamente confiáveis para que possam fabricar seus produtos, e também que possibilitem mão de obra barata.
Se por um lado é extremamente importante que as multinacionais entrem em nossos países, para diminuir o desemprego, com a globalização e com a revolução das indústrias, a tendência é que o desemprego continue afetando as classes menos abastadas, que em sua grande maioria não tem acesso a educação para concorrer a uma vaga com um cândido que cresce na chamada burguesia.
De acordo com ARRUDA e PILETTI (2002), o Brasil apóia o Bloco econômico do Mercosul, mas ainda não saiu da barra da saia dos Estados Unidos, ou seja, do nosso novo mundo globalizado.
Enfim, a globalização poderia ser um sistema político e econômico onde beneficiassem a todos sem exceção, porém isto não ocorre atualmente, pois a globalização só globaliza a poucos.Como em outros sistemas vistos no decorrer da história, os pobres cada vez mais pobres e os ricos ainda mais ricos. É preciso parar, pensar e analisar, melhor é mudar o nosso sistema , do que esperar por esse.
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