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A RAPOSA E O GATO - FABULAS
(LA FONTAINE)

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Era uma vez dois bichos. Era o tempo em que os bichos falavam. E tinham sua fé, como nós. Ah! que saudades do tempo em que havia fé! Era um bichano e uma ardilosa raposa. Iam por uma estrada em peregrinação, com ares de beatos, exibindo muita fé. Depois de alguma troca de mensagens, começou o desafio da raposa. Ela explicou que levava muitos valores na sua mochila. Mas, não mostrou. O gatinho disse que levava apenas umas moedinhas. Daí passaram a discutir suas artimanhas para bem viver. De novo a raposa começou a falar de suas artes para apanhar as galinhas à noite, enquanto todos dormem. Queria ainda saber das tais artes e saltos do gato para pegar passarinhos e ratos. O gato foi modesto e disse que não era tanto assim: "Apenas consigo defender meu almoço, e basta". Iam assim muito ocupados com as peripécias que a raposa descrevia, quando passavam perto de uma granja e a exibida ardilosa matreira comedora de galinhas achou bom provarem suas artes indo pegar alguma galinha para o almoço. E aí surgiram os cães de guarda da granja. A raposa havia desafiado: mostre seus truques e suas artes! O gato, ao ver os cães aproximando, respondeu: "Eu só tenho um truque, mas funciona!" E num piscar de olhos subiu ao alto da árvore mais próxima. A raposa pulou, escondeu, correu mais rápida, a cada passo alegando mais uma estratégia que sabia usar. Mas, os cachorros eram mais de um e pegaram a sabida raposa de mil artimanhas. La Fontaine conclui: Não importa o número de artes em que você pensa estar entendido. Se tiver uma só, mas que funciona, tudo estará bem. Até está parecendo com nossos políticos inventando leis... Cada um pensa que é mais sabido que os outros para invadir o galinheiro do povo. Será que uma lei só, com bom senso, não é melhor? O caso mais evidente é o dos impostos. Temos já três milhões de leis, regulamentos, portarias, instruções, normas, federais, estaduais, municipais, separando espécies, formas de recolher, motivações, alíquotas, isenções, de tal modo que nem os contribuintes nem os fiscais sabem mais como é a tributação. Acho que temos que chamar algum tipo de cães de guarda, não? Vejam as propostas em nosso blog e site.



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