Resumo de Lagos e Pântanos - Carlos Rossi; ?Mega Arquivo

Lagos e Pântanos

Possuem uma particularidade: Vida breve. Na verdade trata-se de milhares de anos, período muito extenso se comparado com o da vida humana, porém, muito curto em confronto com os milhões de anos necessários, por exemplo, para que ação da água e outros agentes naturais possam erodir completamente uma montanha. Um lago começa a envelhecer quando surgem vestígios de plantas aquáticas em sua superfície. A difusão destas provoca o aparecimento de lodo e detritos, que rompem o equilíbrio natural do lago, acabando por transformá-lo num pântano. Após outros ciclos evolutivos chaga ao estágio de mata ou floresta. A maioria dos lagos não supera os 300 km quadrados de área e apenas 30 alcançam mais de 5 mil km quadrados. Entre estes, figuram os grandes lagos americanos (superior, Huron, Michigan, Erie, Ontário), e alguns asiáticos (Cáspio, Aral, Baikal) e africanos (Vitória, Tanganica, Niassa) o recorde pertence ao Mar Cáspio, na fronteira da Rússia com o Irã com 37 mil km quadrados. No Brasil os maiores lagos são chamados de lagoas: Patos, 9850 km quadrados, Mirim, 2847 km quadrados. Quase todos acima do nível do mar, alguns a mais de mil metros, como o Vitoria e o Tama da África. A exceções ficam por conta do Macaraíbo ao nível do mar e o “Mar Morto” a 392 metros abaixo do nível do mar. Chicago, que é a 3ª cidade mais populosa dos EUA, ficando atrás somente de NY e Los Angeles, constitui um exemplo evidente de que lagos criam condições favoráveis ao homem e atraem grandes concentrações populacionais. Os pântanos, porém, são o oposto: representam um ambiente insalubre, impróprio para a ocupação humana. Dentre os fatores negativos, destaca-se a extrema umidade do ar, aliada a dificuldade de locomoção provocada pela vegetação abundante e pelo terreno lamacento, além de favorecerem a proliferação de insetos nocivos, principalmente o mosquito anofeles, o responsável pela transmissão da malária. Apesar disso, não devem ser extintos. Como todos os ambientes naturais, fazem parte de uma longa e complexa cadeia que garante o equilíbrio ecológico do planeta, ligação que não pode ser rompida sem o risco de graves conseqüências.

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