Bulimia E ANOREXIA I 
(Jose Augusto)
  
@page { margin: 2cm }
     P { margin-bottom: 0.21cm }
     
 
  BULIMIA
 E ANOREXIA I 
 
  	Não
 há nada mais normal na vida do que se alimentar. Diferentemente dos
 animais, cujo dia se divide em comer – ou caçar e comer – e
 descansar, o ato de comer do homem ocupa somente entre 5 e 10% do dia
 em horários razoavelmente bem definidos. Aliás, o preparo do seu
 alimento leva várias vezes mais tempo que o consumo. Enquanto todas
 as espécies de animais têm sua dieta bem definida, recorrendo
 somente em momentos de emergência a alimentos alternativos, o homem
 diversificou – e continua inovando – amplamente seu cardápio. 
  	Ocupando
 todos os espaços geográficos sobre a terra, o homem teve
 necessidade de adaptar sua alimentação aos respectivos recursos
 existentes, para isso utilizando-se de artifícios “culinários”,
 como cozinhar ou assar o produto natural (vegetal ou animal), ou
 adicionar “temperos” para mascarar, ajustar ou corrigir gostos ao
 seu paladar. Resultou dessa capacidade de manipulação de gostos uma
 mudança de prioridades: o paladar prevalece sobre o valor nutritivo.
 Modernamente, essa diversificação foi facilitada e até aumentada
 por novos processos de conservação, facilidades de transporte,
 intensivos intercâmbios culturais e simples marketing de produtos. 
  	Um
 comportamento alimentar tão liberal naturalmente resultou não
 apenas em desconhecimento dos componentes e das propriedades dos
 produtos consumidos, mas também em indisciplinas alimentares de toda
 ordem, como, por exemplo, o condicionamento das refeições a
 momentos determinados pelo trabalho (quando deveria ser o contrário).
 Dessa maneira, distúrbios alimentares tornaram-se um problema sério
 de saúde para um número cada vez maior de pessoas em nossa
 sociedade. 
 
  Auto-imagem
 e Auto-estima 
 
  	A
 moda não se limita a utensílios de vestimenta, de moradia ou de
 bens de uso, mas também à própria figura do homem – e
 principalmente da mulher. Não faz tempo que mulheres bem encorpadas
 faziam sucesso, enquanto que o grau de feiúra correspondia ao grau
 de magreza. Hoje, o gosto se inverteu. E nossa sociedade de
 informação divulga esse padrão de imagem com todo o seu poder
 através da mídia. 
  	Assim,
 toda uma sociedade se submete cada vez mais ao culto da beleza, ou
 seja, da figura esbelta, quase magra, principalmente as mulheres. Os
 homens são, de uma maneira geral, menos sensíveis aos apelos
 estéticos, mas sua atenção é despertada para o problema quando
 surgem questões de saúde, principalmente devido à crescente falta
 de movimentação no trabalho. Para o sexo feminino, a conseqüência
 disso é um imenso contingente de meninas, moças e mulheres
 descontentes com seu peso e que gostariam de ser mais magras. Isso
 resulta num constante descontentamento com o próprio corpo, que cedo
 ou tarde acaba nas primeiras tentativas de dieta ou numa alimentação
 fortemente controlada. É nesse ponto que o controle sobre o peso
 passa a ser mais importante que a necessidade nutritiva, e é quando
 podem ter início os primeiros distúrbios alimentares. 
 
   
  Quem
 apresenta distúrbios alimentares? 
 
 
     
      Os
     distúrbios alimentares começam na cabeça! O descontentamento com
     o próprio corpo leva a tentava de dieta (redução ou exclusão de
     determinados alimentos). 
     
     
      Dietas
     e um comportamento alimentar restritivo podem ser o início de
     distúrbios alimentares! Estabelece-se uma fixação sobre a comida,
     e as necessidades do corpo são vistas como ameaça, porque ele
     sinaliza fome ou até gula. 
     
     
      A
     comida torna-se o centro de todos os pensamentos. O controle da
     alimentação e do peso torna-se obsessivo. Outros assuntos como
     amigos, diversão, programas em grupo perdem sua importância. 
     
     
      A
     alimentação – ou a renúncia a ela – é utilizada para
     suprimir sentimentos ou evitar conflitos. 
     
     
      Distúrbios
     alimentares também podem ser uma resposta a sobrecargas, vazio
     interior, medos e incertezas, às vezes, também à alergia. 
     
 
 
 
  Anorexia
 Nervosa 
 
  	Pessoas
 anoréxicas são extremamente magras; na maioria são moças e
 mulheres e seu comportamento anormal começa freqüentemente na idade
 entre 12 e 20 anos. Essas pessoas, mesmo em condição de deplorável
 magreza, julgam-se excessivamente gordas e vivem em luta constante
 contra seu corpo e suas sensações de forme ou outros sinais do
 corpo. 
  	O
 assunto comida é para elas obsessivo, mas, curiosamente, gostam de
 cozinhar – para os outros. Trata-se em geral de pessoas talentosas,
 esportivas, conscientes e energéticas, e muitas vezes vêm de
 famílias harmoniosas e bem situadas. Para reforçar a redução de
 peso, são freqüentemente utilizados medicamentos, como diuréticos
 ou laxantes, mas também redutores de apetite. 
  	Os
 critérios de diagnósticos da anorexia são: 
 
     
      perda
     de peso de até 20% dentro de pouco tempo (cerca de 3 a 4 meses); 
     
     
      essa
     perda de peso é causada pela própria pessoa, por meio de
     alimentação rigo 
 
  
 
Resumos Relacionados
 
  
- Transtornos Alimentares
  
  
- Anoréxicos E Bulímicos  
  
  
- Mulheres VÍtimas Da Anorexia
  
  
- Anorexia Nervosa
  
  
- Mitos – Afrodisíacos Funcionam?
  
 
 
 | 
     |