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Aliança pela Conservação Marinha
(Bia Barros)

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Mares e oceanos são repletos de ecossistemas ímpares e ricos em biodiversidade. E, antes mesmo de surgir o primeiro sinal de vida em terra firme, estes ecossistemas ali já existiam.
São os oceanos que regulam o clima no planeta, garantindo assim a sobrevivência na Terra e mantendo ao mesmo tempo o equilíbrio químico. Por isso sua proteção é bem vinda, necessária e urgente!
As organizações ambientalistas SOS Mata Atlântica e Conservation International formaram a Aliança para a Conservação dos Ambientes Marinhos e Costeiros associados à mata Atlântica.
Os ambientalistas acreditam que este é um passo importante que vai estabelecer parcerias e também mobilizar a população em prol desses ecossistemas no Brasil. Sabe-se que mais da metade da população brasileira vive hoje no litoral, utilizando os serviços ambientais que são disponiblizados gratuitamente pela natureza, como o próprio oxigênio que respiramos. É isso mesmo, pois mais de 80% do oxigênio que se respira na Terra vem dos mares. Como? Pela fotossíntese feita pelas algas, que captam CO2 da atmosfera e liberam oxigênio livre.
Se a anorme pressão sobre esses ecossistemas tão explorados e tão frágeis continuar neste ritmo, em 40 anos será praticamente impossível encontrar alguma espécie de peixe ou molusco para pescar, acreditam alguns cientistas. Apenas 0,4% da faixa marinha brasileira é  protegida na forma de Unidades de Conservação. No entanto, a meta estabelecida pela "Convenção da Diversidade Biológica", à qual o Brasil é signatário, é de pelo menos 20%! Essa Aliança pela Conservação Marinha é importante por viabilizar estudos e ações que irão proteger esses ecossistemas.
Com isso, será atualizada a lista de espécies endêmicas, que ocorrem somente aqui e em nenhum outro lugar do mundo, e o Brasil será incluído nas análises mundiais para a conservação da biodiversidade. É impressionante, mas os efeitos do aquecimento global podem alcançar até as águas mais profundas dos oceanos, interrompendo o fluxo de nutrientes vitais das águas superficiais para as águas profundas. Como se isso não bastasse, as políticas mais que equivocadas vêm comprometendo a nossa rica biodiversidade há muito tempo. Exemplos não faltam , como a pesca sem planejamento, o desmatamento da mata atlântica, a poluição dos mares e o turismo desenfreado em áreas costeiras. Isso tudo só acontece porque não há um controle e uma fiscalização eficientes.
Ainda assim podemos pontuar alguns exemplos positivos no país, como a região dos Abrolhos, no extremo sul da Bahia, que consegue manter sua diversidade biológica protegida com a pesca e o ecoturismo muito bem orientados. 
Para uma boa gestão dos ambientes marinhos é necessária a inclusão de uma estratégia  cientificamente fundamentada, que vai possibilitar o monitoramento e a avaliação do estado de saúde dos ecossistemas e as possíveis alterações em seus parâmetros biológicos e ambientais.
Biólogos acreditam que a gestão participativa é uma ferramenta importante para a sustentabilidade marinha, o que resultará em uma melhor qualidade de vida para a população.



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