Resumo de Naufrágio DO MEDO - ANTONIO LUIZ ZEVIANI

NAUFRÁGIO DO MEDO -
20/06/2008 -
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Amigos, como temos dificuldades em escolher o melhor para nós, e como é fácil querermos estar onde outros estão, e sem conhecermos o outro lado, muitos se recusam a uma tomada de decisão por julgarem uma aventura, especialmente se depender de algum esforço, ou julgarmos que corremos algum risco de morte. (MARCOS 4.35-41) Nesta passagem Jesus depois de conversar extensamente com os discípulos, os convidou a subirem nos barcos e passarem para a outra margem do mar. Despedindo a multidão subiram a bordo e os demais barcos o seguiam. Formando um grande temporal com rijos ventos, as ondas se arremessavam contra o barco, de modo que o mesmo estava a encher-se de água. Vendo aquela situação e diante da qual se tornaram impotentes, procuraram de imediato acordar Jesus que dormia na popa do barco, com a cabeça em um travesseiro e logo lhe disseram: Mestre não te importa que pereçamos? Sendo o vento repreendido, logo se acalmou o mar fazendo grande a bonança. Seguindo, Jesus lhes perguntou: Por que sois tão tímidos? Continuando esta leitura vamos deparar com a fragilidade do homem diante de algumas dificuldades por sermos totalmente dependentes, e a nossa fé tão diminuta que mesmo tendo Jesus presente queremos reagir, mas o medo nos domina. Em nossa vida diária, Jesus tem nos orientado a tomarmos decisões, e estas decisões são fortes, depende da nossa coragem, fé, vontade de vencer e o mais, estar ao lado de Jesus. Precisamos aprender a entrar na dependência Daquele que tem toda a autoridade no universo, precisamos nos encorajar para atravessar o mar que nos impede de tomarmos posse da vitória que nos aguarda. É possível que não entendamos este convite de Jesus; vamos para o outro lado, isto é sairmos da inércia, do pecado, da mesmice e passarmos para o lugar mais seguro, mais tranqüilo, onde haja paz. Sabemos, no entanto, que nas nossas decisões temos que deixar para trás algo que durante algum ou por muito tempo nos prendeu, causou danos, nos tirou a verdadeira alegria, nos trazendo grandes prejuízos, dores e derrotas. Jesus não só disse vamos para o outro lado, deixando para trás algo que incomoda como também diz: Vinde a mim vós todos os que estais cansados e oprimidos e eu vos aliviarei. Podemos sentir ao longo da nossa vida, ventos de doutrina, pessoas querendo nos envolver em companhias que nos atrapalham, nos seduzem para com eles caminharmos por estradas escabrosas, cheias de pecado e perdição. Às vezes estamos tranqüilos e somos colhidos por influências estranhas, algo assustador, não habitual chegando a nos ameaçar, bem como a nossa família, trabalho, nos deixando em desespero, pânico, medo, daí então, nos dirigimos a Deus em desespero, choro, gritamos pela Sua misericórdia. Como aconteceu com os que estavam com Cristo no barco, ainda que ao Seu lado, havia muita insegurança por estarem à deriva a fé que eles tinham foi colocada em xeque, aí o corpo sofre dada a insegurança, a exemplo de um corpo que perde parte dos seus movimentos. Toda pessoa que não ora ou que se habituou a esta prática e com o passar do tempo deixa de buscar a Deus, louvá-Lo, agradece-Lo pelas infinitas bênçãos, se distancia da habitual graça que recebe, começa a ter um atrofiamento espiritual, comparada a uma brasa retirada do braseiro que de torma isolada das demais, se cobre de cinzas, perdendo o seu calor. Assim é o homem quando se esfria diante de Deus. Precisamos muitas vezes, sermos sacudidos do nosso comodismo e passarmos por provações, para que o Espírito Santo de Deus, se valendo desta autoridade, nos convença do nosso pecado e antes que nos percamos, possamos refletir sobre as promessas do Senhor e endireitemos nossa vereda. (PROVÉRBIOS 4.18) A vereda do justo é como a luz da aurora, que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito. A nossa vida dever ser como o sol a pino, luminosidade plena, mostrarmos nossa confiança no Senhor Jesus. O Senhor disse: (JEREMIAS 29.13) Buscar-me-eis e me achareis quando me buscares de todo o vosso coração. (SALMOS 34.4) Busquei o Senhor, e Ele me acolheu; livrou-me de todos os meus temores. Amado amigo, ainda que pensemos que estamos perdidos, derrotados e que para nós não existe mais nenhuma esperança, clame pelo Senhor, Ele está pronto a ajudá-lo e leva-lo para a outra margem, para o outro lado da estrada, para o outro lado distante do pecado e da perdição, do naufrágio espiritual. Crê somente. Alegrai-vos no Senhor. ORAÇÃO - Senhor é da Tua presença em nossa vida que precisamos, do manifestar do Teu Santo poder e graça abundante em nós. Como do ar que respiramos que não pode faltar, assim é a nossa dependência no Teu agir para enfrentarmos as tempestades em nossa vida, por isso dá direção ao nosso barco para chegarmos ao porto que preparaste para nós. Oro agradecido em nome do Senhor Jesus. Amém.
ANTÔNIO LUIZ ZEVIANI

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