Revisão da teoria dos sonhos
(Sigmund Freud)
O sonho, visto apenas como um “filme” para relaxar ou diminuir os impulsos nervosos e por conseguinte diminuir a operação cerebral, é mal compreendido.
Para a Psicanálise, como diz o próprio Freud, o sonho é talvez uma das maiores fontes de informações sobre o inconsciente. E através da Interpretação dos Sonhos de Freud começam a ser abertas as portas para o mundo onírico possibilitando assim uma maior compreensão do indivíduo.
Fica evidente com esta revisão a preocupação de Freud para transformar o sonho numa forma de comunicação social, o que é claramente explicável já que há esta necessidade é vista para a ciência, pois assim seria mais bem compreendido o sonho, quanto para as pessoas em geral que precisam da informação ainda mais digerida, e aí cabe ao profissional um raciocínio de como apresentar tais informações.
Tendo em vista que o sonho é um mundo completamente simbólico, Freud foi capaz de dividi-lo em sonho manifesto e latente e a partir daí poder analisar um justaposto ao outro e assim poder compreende-lo.
O sonho seria como uma poesia onde o poeta ( cérebro) usa de palavras metafóricas para contar algo “proibido” ( pensamentos mais recalcados, indesejados).
É preciso identificar o superego como a principal fonte de repressão que temos e assim ocorrem as transfigurações dos sonhos através de deslocamento, por exemplo.
Esta revisão surgiu quinze anos após a Interpretação dos Sonhos tempo em que Freud fez talvez as maiores descobertas para compreendermos o sonho, todos os significantes e significados que o compõe.
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