A Lição Que Não se Desfaz
(Kátia Stringueto)
Milagres acontecem todos os instantes de todos os dias de todos os anos na vida de todos nós.
Cabe a cada individuo, dentro do seu tempo, espaço e lugar agradecer e celebrar a alegria de viver. A vida é cada vez mais importante e reconhecidamente mais rara.
Por diversas vezes já me perguntei o que diria, faria ou escreveria caso soubesse ser este meu último momento.
Ao refletir sobre a brevidade de nossa passagem pela Terra estamos buscando a real e verdadeira conexão com a Vida em toda sua plenitude.
É possível que alguém se dê conta, somente depois de muito tempo, que sua vida inteira esteve imersa nas águas da ilusão.
Talvez seja essa uma das causas do "vazio" que algumas pessoas demonstram.
É como se essas pessoas não tivessem uma vida.
Viver é preciso viver. E digo mais: viver o dia-a-dia.
É com esse cotidiano de uma vida saudável que escrevemos as maravilhosas páginas da nossa história.
Muita coisa boa e bonita está acontecendo por ai e por aqui sem que a mídia registre.
No entanto, a vida não pára.
O professor norte-americano Randy Pausch, portador de uma doença terminal, sabe que tem pouco tempo de vida, segundo seu médico.
Mas Randy Pausch,ao receber tal noticia, preferiu se preparar para deixar alguns valores para sua família e seus três filhos ainda pequenos. Sabia ele que tristeza atrai mais tristeza. Então mudou sua visão de mundo.
Recentemente Randy veio a público através de uma palestra de despedida na Carnegie Mellon University, EUA.
Através dessa palestra, intitulada “A Lição Final”, que também virou livro, milhões de pessoas se comoveram com o drama de Randy Pausch, um homem corajoso que não se deixou abater pelo iminente desaparecimento físico.
Esse corajoso professor norte-americano habitará nossa memória como uma pessoa otimista que preferiu enaltecer aquilo que estimava em vez de mergulhar no fácil mundo da melancolia e depressão.
A idéia era aproveitar o tempo tão limitado. A idéia era gratidão.
Rancores, medos, reclamações, sentimento de injustiça ou mesmo de abandono diante da morte.
Nada disso, nem daquilo.
É hora de expandir os horizontes da esperança e acolher a vida com mais leveza.
Talvez seja a hora de começar a (re)pensar alguns de nossos valores.
É hora de começar a viver o hoje, pois o amanhã não nos pertence.
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