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O que é computação em nuvem
Talvez você não saiba o que é computação em nuvem e diga que nunca fez uso dela. Mas se dissermos que o resultado de uma busca que fazemos no Google e que aparece na tela do computador em fração de segundos, com milhares de links num universo de bilhões de páginas web é cloud computing (computação em nuvem, em português) você se surpreenderia?
Embora haja controvérsias na definição do termo computação em nuvem a Gartner, empresa de pesquisa em tecnologia arrisca um conceito: “Infra-estrutura em que aplicações de uso em massa e de escalabilidade elevada são oferecidas ao usuário na web em forma de serviços.”. Na computação em nuvem os dados estão armazenados em milhões de servidores localizados em datacenters em todo o mundo. Um dos melhores exemplos do funcionamento desta tecnologia em prol do usuário são os aplicativos de escritório online. A virtualização e o aumento exponencial da largura de banda são as tecnologias que tornaram possível o advento da computação em nuvem, uma vez que permitiu a computadores isolados evoluírem para grandes datacenters com milhares de servidores.
Dados e aplicativos disponíveis na web, contudo não é novidade no mercado de TI. Serviços de processamento em larga escala em substituição a tarefas executadas no PC, isto sim é novidade; é o que faz a computação em nuvem. Se precisarmos, por exemplo, digitar um texto e não dispomos de um editor temos alguns na web. Onde está localizado o servidor que hospeda o editor de texto não importa. Ele está disponível; ao usuário isto basta.
Para facilitar a administração dos computadores e viabilizar a implantação da computação em nuvem muitas empresas utilizam computadores idênticos, da mesma marca e modelo, de forma que haja menos equipamentos e, por conseqüência, menos manuais e menos funcionários especializados em cada modelo e marca. Isto facilita o aumento do poder de processamento, uma vez que basta adicionar um novo servidor ao rack e conectá-lo à rede. O novo hardware é reconhecido pelo sistema que gerencia a rede em nuvem e é posto em operação imediatamente.
O tema preocupante, entretanto, é a segurança dos dados que trafegarem na rede em nuvem. Como dados são um dos ativos mais importantes das empresas, o prejuízo é enorme se eles vazarem ou forem interceptados. Por essa razão a computação em nuvem ainda vai demorar a ser adotada efetivamente pelo setor corporativo de grande porte, ainda mais se levarmos em consideração que a maioria utiliza o SAP, software de gestão empresarial incompatível com o ambiente online do cloud computing.
A tendência da computação em nuvem é o usuário pagar pelo consumo de processamento. Isto é, mediante uma conta pagar-se-ia por cada página do editor de texto ou por cada planilha que necessitar. E por aí vai. Enfim, aplicativos online já existem. Google, Yahoo e outros tantos fornecedores dos serviços online prometem muito para breve, com gigantescas estruturas de datacenters ao redor do mundo. A Amazon.com já vende processamento e armazenamento que ela não utiliza. A Microsoft? Ensaia timidamente o Windows Live e também faz grandes promessas para breve. Será o fim do desktop? Quem viver verá.
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