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Avaliação Multidisciplinar do Paciente Geriátrico-pelo Psicólogo
(Arlindo Maciel)

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A Psicologia exerce importante papel dentro da equipe multiprofissional que atende o paciente geriátrico, podendo determinar o tratamento, diagnóstico e prognóstico, além de acompanhar e monitorizar mudanças de comportamento decorrentes das fases de determinada doença.
É importante, que na avaliação do idoso, o profissional diferencie alterações próprias do envelhecimento das alterações patológicas. Um gradativo declínio das habilidades individuais, desde que não comprometa a existência do indivíduo nem o incapacite para suas atividades de vida, é considerado normal. Por outro lado, grande parte da sociedade tende a acreditar que a deterioração das funções mentais e doenças como a demência e depressão sejam condições próprios do envelhecimento, o que constitui um grande erro.
A avaliação psicológica do paciente idoso tem várias fases, cada uma com sua importância particular.
O acolhimento e aclimatação correspondem ao primeiro contado entre paciente e profissional. É o momento de se estabelecer um vínculo, uma relação de ajuda, um clima de confiança, respeito e aceitação. O psicólogo deve estar preparado para ouvir o idoso, ser honesto, sensível, criativo e compreensível. Não deve testá-lo de imediato para não gerar insegurança e ansiedade. Nesse momento o profissional deve expor qual o objetivo das atividades que serão desenvolvidas, os tipos de procedimentos que serão utilizados e os benefícios que ele poderá receber.
A avaliação qualitativa é realizada através de entrevista e outras situações de observação. Na entrevista objetiva-se conhecer o inconsciente do indivíduo e observar aspectos específicos (como alterações na fala, comportamento e memória). Deve-se colher dados como, por exemplo, história passada e presente, meio ambiente onde vive, personalidade saúde física, nível cognitivo entre outros e, a partir deles, levantar hipóteses sobre o diagnóstico/prognóstico do paciente. Deve-se observar e registrar possíveis mudanças no comportamento da equipe, familiares, paciente e meio ambiente e o impacto destas sobre o idoso.
A avaliação quantitativa não constitui regra na avaliação psicológica. Ela consiste na utilização de instrumentos (testes, escalas e técnicas/testes expressivos e projetivos compatíveis com a idade da pessoa) e é necessária quando o caso exige e como complemento dos dados da entrevista e do relato da situação. Assim, a avaliação qualitativa poderá ajudar na seleção de instrumentos a serem utilizados na avaliação quantitativa.
O parecer psicológico (devolução oral e informe escrito) é a comunicação ao paciente e/ou à família sobre o diagnóstico, prognóstico e encaminhamentos terapêuticos necessários. Exige do profissional, sensibilidade e sabedoria e, muitas vezes, será necessário que se realize acompanhamento psicológico do idoso e sua família para que assimilem melhor o diagnóstico e incorporem as perspectivas do prognóstico.



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