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Aeronáutica – Manutenção aérea (xô urubu!)
(Carlos Rossi; ?Mega Arquivo)

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Aeronáutica – Manutenção aérea (xô urubu!)

Apesar das estatísticas mostrarem que a maioria dos acidentes aéreos acontece por falha humana, a manutenção não pode ser descuidada. As 3 partes críticas são: motores, estrutura e sistemas hidráulicas, os que mais preocupam porque são formados por um emaranhado de tubos e canos, levam óleo sob pressão a vários pontos da nave. De acordo com o comando do piloto, a pressão aumenta em uma determinada tubulação, impulsionando trens de pouso, freios ou as partes essenciais para as manobras, como flaps, ailerons, spoilers, profundores e o leme. O avião pode ter pane em todos os motores e mesmo assim conseguir planar e pousar, mas em pressão hidráulica nos comandos, o acidente é inevitável. Não há como desviar de um eventual obstáculo no meio do caminho. Nos aviões modernos o computador de bordo detecta o problema e até sugere peças a serem checadas. Paradas para a manutenção são programadas com meses de antecedência. Na oficina não há sujeira de graxa e nem peças no chão e um profissional com 7 anos de experiência é considerado novato.
Onde mora o perigo » O radome é o radar do avião, sujeito a danos causados por pássaros ou pedras, é localizado no bico. O estado dos freios e amortecedores é verificado a cada pouso. Nas asas procura-se vazamento de combustível ou fluído hidráulico. Vazamentos de água nos lavatórios também causam corrosão na fuselagem. A parte traseira que separa a cabine da cauda pode romper com constantes pressurizações. Os pylons sustentam as turbinas e podem quebrar por fadiga do material. Os dínamos instalados nas turbinas geram eletricidade, como acontece nas usinas hidrelétricas, em caso de pane, há meios de substituição, uma pequena turbina sai pela barriga do avião gerando energia elétrica com a ajuda do vento. Há também um motor auxiliar situado na cauda, alimentado pelo mesmo querosene combustível das turbinas. Em aeroportos como o de Manaus, onde há um depósito de lixo próximo a pista, entram urubus nas turbinas ocasionalmente. O fan recebe o impacto inicial, e girando a 8 mil rotações por minuto, pode sofrer fissuras internas em algumas das 38 palhetas. Se quebrada pode ocasionar uma pane grave. Tais palhetas custam 10 mil dólares cada, o preço de um carro gol zero. A estrutura do avião também envelhece e requer cuidados. Num 747, além do peso da própria turbina, de 5 toneladas, a força do motor para puxar o avião para a frente é de 30 toneladas, o peso de 4 elefantes.



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