Resumo de Oximetria de pulso em recém-nascidos para detectar doenças cardíacas. - CHANG; R.K.; RODRIGUEZ; S. e KLITZNER; T. S.

Avaliação de recém-nascidos quanto à doença cardíaca congênita por meio de oximetria de pulso: uma pesquisa entre cardiologistas pediátricos.
CHANG, R.K.; RODRIGUEZ, S. e KLITZNER, T. S. Screening Newborns for Congenital Heart Disease with Pulse Oximetry: Survey of Pediatric Cardiologists. Pediatr Cardiol. , vol. 29, n. 4, 25/jul, 2008.
ANTECEDENTS: Existem controvérsias quanto ao uso de oxímetro de pulso para a avaliação de rotina em recém-nascidos. Este estudo objetivou avaliar as práticas atuais e opiniões de cardiologistas pediátricos em relação à avaliação de recém-nascidos quanto a doença cardíaca congênita (DCC) utilizando-se o oxímetro de pulso. MÉTODOS: Foram enviados convites por e-mail para a 1.045 cardiologistas pediátricos da América Norte. A pesquisa foi pela Internet e incluía perguntas do tipo de múltipla-escolha. Dois e-mails de recordação foram enviados após o convite inicial. RESULTADOS: Uma total de 363 respostas (35%) foi obtida. Em termos de prática médica, 40% dos que responderam tinham mais de 20 anos de experiência, 32% tinham de 10 a 20 anos, 21% tinham de 5 a 10 anos, e 6% tinham menos de 5 anos de experiência. Mais de 90% concordaram que o diagnóstico precoce de DCC em recém-nascidos previne a morbidade e a mortalidade. Em termos da prática médica, 96% informaram que todos os recém-nascidos eram examinados por um clínico antes da alta, 29% informaram que os recém-nascidos recebiam uma avaliação através de um oxímetro de pulso, e 1,4% (n = 5) informou o uso de eletrocardiograma. Apenas 58% dos que responderam consideram que a prática médica é suficiente para descobrir uma DCC significante. Com respeito à experiência com oxímetro de pulso, 26% informaram que o método fornecia muitos falsos positivos, e 21% descreveram isto como uma “propensão devido ao ruído ou artefato”, e 30% viram isto como “muito dependente do operador". O apoio geral para uma avaliação compulsória por oximetria de pulso foi de 55%. O apoio compulsório diminui com os anos de experiência médica, com 76% dos favoráveis tinham menos de 5 anos de prática, 58% de 5 a 10 anos, 53% com 10 a 20 anos, e 51% com mais 20 anos de experiência. CONCLUSÕES: Os cardiologistas pediátricos reconhecem o uso de oximetria de pulso é inadequada para descobrir uma DCC significante. Um pouco mais da metade dos cardiologistas pediátricos deste estudo apoiou uma avaliação compulsória por meio de oximetria de pulso, mas tinham muitas ressalvas a respeito, e o apoio diminuiu à medida que crescia os anos de experiência clínica.

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