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O Absolutismo
(Mario Furley Schmidt)

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Na Europa Medieval, o poder político esteve fragmentado durante muitos séculos. Cada feudo tinha suas próprias leis e seu próprio governo. A autoridade dos reis valia pouco sobre os senhores feudais.
  Nos séculos XV e XVI surgiram os Estados Nacionais. A autoridade dos reis cresceu muito.
  Eles tinham então poder absoluto de cobrar impostos, fazer as leis, nomear os juízes e generais para toda a nação.
  Esse tipo de governo, foi chamado, mais tarde, de absolutismo.
  As monarquias absolutistas predominaram na Europa entre os séculos XV e XIX.
  As características mais importantes de um Estado Nacional são o território nacional, o governo,as leis, os impostos, a moeda e o exército.
  Na Europa Medieval não existia nenhum Estado Nacional.
  A Europa Medieval era uma verdadeira colcha de retalhos formada por feudos.
  Cada feudo era uma espécie de mini-país, com sua próprias leis, que além de serem baseadas nos costumes e tradições explicitavam a vontade dos senhores feudais.
  Os reis não passavam de senhores feudais poderosos, mas, nos outros feudos a vontade do rei não valia muito.
  Não existia um poder central mandando sobre todos.
  Nos séculos XV e XVI formaram-se os Estados Nacionais Europeus.
  No Estado Nacional daquela época o rei tinha um poder absoluto. O monarca estava acima de todas as leis.
  Este tipo de regime é chamado Monarquia Absolutista.
  Não havia constituições. É a constituição que determina como um país deve ser governado. O próprio governo está sujeito à lei da constituição.
  Mas o rei não tomava decisões sozinho. Ele ouvia seus assessores, que pertenciam à nobreza.
  O poder do rei absolutista não era tão ilimitado assim: ele tinha que atender aos interesses da nobreza e apoiar os negócios da burguesia.
  O Estado Absolutista foi criado pela união dos nobres, como uma super-arma nas mãos dos senhores feudais. Se os servos ousassem se revoltar, teriam de enfrentar as leis do rei, o exército do rei.
  O Estado Absolutista não era neutro em relação às classes sociais, mas o rei procurava sempre atender aos interesses da nobreza feudal.
  Os primeiros reis absolutistas tiveram de domar as famílias nobres que não os aceitavam.
  A unificação nacional favorecia a burguesia, mas, o Estado Absolutista era um estado feudal. A principal finalidade de sua existência era salvar a pele do feudalismo das revoltas servis e dos avanços econômicos da burguesia.
  Apenas membros das tradicionais famílias nobres é que podiam se tornar ministros, governadores, diplomatas, almirantes e generais.
  No estado absolutista a lei não era a mesma para todos, as famílias de ´´sangue azul`` , _ da nobreza _ , tinham privilégios especiais garantidos pela lei.
  Os reis não eram escolhidos pelo povo, afina, o Estado Absolutismo nada tinha de democrático. A nobreza se encarregava de escolher o rei que, uma vez coroado tornava-se poder absoluto.
  Muitas vezes, as famílias aristocráticas se digladiavam para decidir que escolheria o rei absolutista.
  Portugal foi o primeiro Estado Absolutismo a se consolidar na Europa.
  Quanto mais rico o país, mais poderoso seria o monarca absolutista.



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