Resumo de O Renascimento - Mario Furley Schimidt

Nos séculos XV e XVI, surgiram idéias que contestavam a visão de mundo medieval. Homens e mulheres europeus passaram a valorizar a experiência e a observação, o estudo da natureza e da vida na terra.
A vida cultural deixou de ser controlada pela igreja católica e passou a ser influenciada por estudiosos da Antiguidade greco-romana chamados de Humanistas.
O astrônomo Copérnico mostrou que a terra não é o centro do universo, pois ela gira em torno do sol.
Esse período de renovação de idéias foi chamado mais tarde de Renascimento. Teve início na Itália e depois de espalhou pela Europa, o Renascimento foi também uma época de grandes artistas e escritores, como Leonardo da Vinci, Michelangelo e Shakeaspere.
As olimpíadas nasceram na Grécia Antiga, homenageando aos deuses. Depois, elas foram proibidas pela igreja, que rejeita as festas religiosas pagãs.
Pinturas e esculturas com homens e mulheres nus, roupas que marcavam melhor o corpo, médicos dissecando cadáveres...A mentalidade estava mudando lentamente...A carne, a vida na terra, a experiência e a observação passaram a ter mais importância que a tradição, a autoridade da igreja, os ideais medievais...
Além de ser uma época de grandes obras literárias e artísticas; pintores, poetas, arquitetos e escultores criando obras com formas totalmente novas; o Renascimento significou também o aparecimento de novas maneiras de ver a política, a ciência, a moral e a religião.
O modo de compreender o ser humano e o universo foi transformado com o aparecimento de uma filosofia chamada Humanismo.
A Idade Média era, injustamente, também chamada de ´´Idade das Trevas``.
O nome Renascimento ou Renascença surgiu já no século XIX. Ele era um pouco preconceituoso porque considerava que a cultura que valorizava o ser humano existiu na Antiguidade Clássica, quase morreu na Idade Média e renasceu em seguida.
Mas muitas idéias renascentistas começaram a se formar nos últimos séculos da Idade Média.
O homem medieval que só se importava com sua aldeia, que temia a novidade e amava a eternidade do mundo; estava sendo substituído por um novo tipo de homem europeu, o homem dos Renascimento: apaixonado pelo novo mundo, faminto por coisas novas, corajoso e aventureiro que encontrava novas terras, inventava novas maneiras de pintar e construir prédios, que fazia descobertas na ciência...
A mentalidade renascentista se espalhou pelos grandes centros comerciais. Nas cidades menores e no campo, onde vivia a maior parte da população, a visão de mundo medieval ainda predominou por centenas de anos.
Até o século XVIII, muitas universidades européias ainda ensinava a filosofia e a ciência escolástica medievais.
O homem renascentistas acreditava que a verdade era encontrada por meio da experiência e da observação.
A visão de mundo medieval era teocentrica. A palavra vem do grego antigo ( théos = Deus), e quer dizer mais ou menos: ´´Deus no centro de tudo``.
Já a visão renascentista, era caracterizada pelo antropocentrismo (anthopos = homem), e quer dizer:
´´ O homem no centro das atenções```.
Mas as pessoas do Renascimento não consideravam os homens mais importantes do que Deus ou mais importantes do que ele.
O que havia de diferente era a valorização do homem como ser individual.

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