Unidade DE RECUPERAÇÃO PÓS-ANESTÉSICA: DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM FUND
(Adriana Mendonça)
O tempo de recuperação pós-anestésica é julgado crítico, já que o paciente passa por um processo cirúrgico e recebe drogas anestésicas, solicitando vigilância permanente da equipe cirúrgica.
O maior caso de complicações anestésicas ou pós-operatórias imediata ocorre neste período, sendo que as mais comuns são as respiratórias e circulatórias (AVELAR, 1991, p. 120).
De acordo com POSSARI (2003, p. 211) os atuais avanços da cirurgia e da anestesia, em especial com a chegada da monitorização invasiva, passaram a necessitar uma sala que forneça meios de recuperação anestésica cirúrgica e são visíveis as vantagens de uma Unidade de Recuperação Pós-anestésica (URPA), pois além dos cuidados especiais aos pacientes, há benefícios tais como: reduções da mortalidade pós-anestésica e pós-operatória; facilidade para o trabalho de rotina nas unidade de internações; sensação de maior segurança ao paciente e também a seus familiares e redução de possíveis acidentes e complicações pós-operatórias e pós-anestésicas.
Fundamentados nas considerações acima feitas crê-se ser necessário a enfatização na assistência de enfermagem orientada na detecção, atenção e prevenção das complicações que possam resultar do procedimento anestésico cirúrgico.
O uso da taxonomia da North American Nursing Diagnostics Association (NANDA, 2002, p. 98), prevê a adoção de um teor de comunicação na enfermagem, seja no ensino, na pesquisa ou na assistência.
Os diagnósticos de enfermagem dos pacientes na URPA, feitos com base nesta taxonomia, proporciona fundamentação para definir as intervenções de enfermagem facilitando a implementação da assistência. No entanto é possível analisar a necessidade de recursos e a qualidade da assistência de enfermagem, e, após tal avaliação, propor normas para a alteração da prática através de programas de educação continuada e implementação da sistematização da assistência de enfermagem (ROSSI et al. 2000, p.154-64).
A assistência de enfermagem ao paciente no período pós-anestésico é pautada no desenvolvimento das atividades de enfermagem já programadas desde a saída do paciente da sala de cirurgia até o momento da alta do paciente da URPA.
Ainda que a assistência no período pós-anestésico esteja incluída às situações que compreendem o paciente no período perioperatório como um todo, compete a equipe de enfermagem estar vigilante a possíveis complicações que possam acontecer ao paciente, como também a situações provenientes do procedimento e não atendidas, partindo para uma complicação. Nesse caso, a observação deve ser constante até que as funções vitais estejam totalmente estabilizadas.
Destaco aqui que as características de cada paciente necessitam ser consideradas não somente nas alterações estruturais provenientes do procedimento anestésico cirúrgico, como também nas situações emocionais decorrentes do momento vivenciado.
Sendo assim, esta matéria teve como objetivo alcançar a identificação dos diagnósticos de enfermagem na unidade de recuperação pós-anestésica, com vistas a permitir a prescrição de enfermagem nesta unidade permeada pela sistematização da assistência de enfermagem e fundamentada no modelo conceitual de Levine.
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