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Machado DE ASSIS - COLEÇÃO GRANDES ESCRITORES
(R. MAGALHÃES JÚNIOR)

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Raimundo Magalhães Jr., no capítulo “As repetições de Machado de Assis”, na obraMachado de Assis. Grandes Biografias,2º volume, s/a. traz como exemplo das mesmas, recursos citados, em princípio, por Peregrino Jr. e Mário Matos. Este cita como exemplo o assédio de Rubião a Sofia no Quincas Borba e aponta capítulo similar no conto “O caso de Romualdo” e vai exemplificando as repetições com o caso do humanitismo já presente nas Memórias Póstumas, no capítulo VII, similaridade com a seleção natural de Darwin que vai reaparecer no Quincas Borba no episódio da carruagem em que morre a avó.
Mario Casasanta, acha que Machado de Assis repete pensamentos de Nietzsche em “A Gaia Ciência”, observação confirmada por Dom Hugo Bressane de Araújo e por Willian L. Grossman no prefácio de “Ephitaph of a Small Winner”,  mas este afirma que Machado repele a idéia do super-homem.
“O Cruzeiro”, no dia 7 de julho de 1878, na qual Machado de Assis escreve: “Se achares três mil-réis, leva-os à polícia; se achares três contos, leva-os a um banco”. A mesma idéia está posta nas páginas das “Memórias Póstumas”, nos capítulos LI e LII.
No conto “Entre Santos”, das “Várias Histórias” há uma passagem que é explorada em “Dom Casmurro” na capítulo XX, intitulado “Mil padre-nossos e mil ave-marias” quando tanto Sales quanto Bentinho usam o mesmo recurso de subornar o santo para obter o milagre.
Ainda, Magalhães Jr. cita dois contos esquecidos e que foram publicados no “Jornal das Famílias”, com o pseudônimo de Max em 1866 e 1875, respectivamente “Brincar com fogo” e “Casa não casa” e tratam do mesmo assunto, é a história de duas amigas íntimas que se apaixonam pelo mesmo rapaz que engana as duas. Descoberto o caso, as moças casam-se com outros rapazes.
O próprio Machado afirma ter rasgado tiras para evitar repetições, mas conscientemente repete o que acha bom e belo. São exemplos dessas repetições as cegonhas surpreendidas em vôo por Chateaubriand, que aparecem em 1º de maio de 1863 em “O Futuro” e se repetem no capítulo I e V das “Memórias Póstumas” e as cegonhas reaparecem em “A Semana”, no dia 22 de dezembro de 1895, a propósito da morte da viúva do senador Francisco Otaviano, e em 15 de novembro de 1896; também estarão presentes no poema “O Almada”, em “A Estação” em 1885, nas “Ocidentais”, em 1901 e no volume “Outras Relíquias”.
A citação de Pascal “Plaisante justice qu’une rivière ou une montagne borne! Vérité ou deçà dês Pyrénées, erreur au dela!” converte-se em repetição nas crônicas machadianas, está no “Diário do Rio de Janeiro”, sobre a invasão do México; a frase reduzida figura numa crônica das “Baladas” de “A Semana Ilustrada” de 28 de outubro de 1871; em duas de “A Semana”, em 21 de janeiro de 1894 e 8 de março de 1896; além de aparecer traduzida na “Gazeta de Holanda” em 11 de outubro de 1887.
Também podem ser encontradas várias citações de Molière, Corneille, Racine e muitas transcritas literalmente de Shakespeare na produção machadiana.



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