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Politicos actuais
(Vitor Century)

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                  Políticos actuais
Os políticos actuais não confiam minimamente uns nos outros, entre partidos.
Parte deles só servem para bater palmas ao chefe idolatrado.  
Mostram-se ofendidos fazendo um “bluff” ridículo, numa lógica de guerra virtual violenta mas a quem, por prudência, foram previamente retiradas as armas físicas, por outro alguém idóneo invisível que os dirige na sombra.
 Ofendem- se verbal e mutuamente, entre si, quando pertencem a partidos diferentes, e mais triste do que isso, perdem o envernizado desportivismo, de que um dia se revestiram e juraram seguir, no enfrentar mais simples do regular contraditório de oposição, dando uma imagem de mediocridade da sua personalidade, que deveria ser virtuosa, séria, íntegra e estável, mascarando a sua óbvia insuficiência intelectual, com uma flagrante falta de competência e isenção para governar o país, que é por demais demagógica e subserviente, quando responde por comentários a provocações no estafado jogo de rivalidade pessoal ou política, esquecendo os paradigmas que honram os cargos públicos, que deverão procurar estar sempre acima das confrontações e escândalos correntes, com reafirmações referentes à opção escolhida de governo a seguir ou a corrigir, aceitando sugestões coerentes e prudentes de terceiros.
 Sabendo muito pouco dos problemas que incomodam as comunidades, tem a vaidade e a mania que sabem mais e melhor do que o seus rivais, numa exibida, precipitada, ridícula e medíocre falta intelectual.
Fazem chantagem ao mostrarem-se infantil, arrogante e propositadamente zangados, quando ouvem críticas que não lhe agradam, e só para satisfazer e iludir de forma remota os seus fanáticos apaniguados e acorrentados eleitores fugindo assim safada e subtilmente, da responsabilidade necessária de explicação que terão de prestar sempre à população, que querem resignada e pouco atenta, sobre a condução colectiva da sociedade, cujos problemas nunca souberam resolver, dentro de um equilíbrio global mínimo.



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