Casamento contemporâneo: o difícil convívio da individualidade com a c
(Terezinha Féres-Carneiro)
Reflexão sobre o casamento
Estes dias fui convidada por uma grande amiga à colaborar com o blog sobre casamento e afins. Passsei alguns momentos pensando sobre o que escrever, como falar sobre algo tão confuso quanto a união de duas pessoas. Não venha me dizer que estou sendo pessimista com esta afirmação de “confusa”, mas tenho meus motivos para achar que duas pessoas que nunca conviveram juntas se tornam uma confusão só dentro de um lar.
Tomo-me como exemplo. Fui muito mimada quando criança, daquelas que nunca fez a cama ao acordar. Meu Deus, quantas vezes minha mãe me chamou a atenção por ter deixado a toalha molhada em cima da cama! Até mesmo levantar da mesa e levar o prato até a pia era um esforço sem fim. Meu esposo, por mais que hoje se diga independente, que sempre fez tudo. Também nunca fez nada. Logo quando o conheci, dormia em uma rede na sala de casa e não lembro de te-lo visto desarmando a danada ao levantar. Somando os dois = confusão.
É deste tipo que estou falando: da pia do banheiro molhada, do tapete fora do canto, da tampa do sanitário aberta, do vidro de shampoo seco, da margarina fora da geladeira, do queijo mofado, do pão velho ainda dentro do saco.
De quem é a culpa? Na minha casa eu considero culpa dos nossos pais. Que nos trataram como “babies” a vida toda. Mas tem uma hora que “a porca torce o rabo” e nem você mesmo aguenta tanta bagunça. Aí, é hora de fazer multirão com o marido e por as coisas em ordem. Pelo menos é o que eu faço.
A não ser claro, que você faça como uma amiga. Separou as coisas dela das do marido. Ela arrumou um quarto só com o guarda roupa dela, um banheiro só para ela e na cozinha ele só mexe em um lado. Mas será que casar é separar tanto assim tudo?
Não, eu não tenho receita, nem tenho solução para este problema. Muito pelo contrário, procuro uma explicação lógica para esta bagunça. Não sei se melhor é ter dois bagunceiros em casa ou um bangunceiro e um organizado juntos. São ossos do ofício que vão aparecendo depois de anos de convivência. O melhor é não deixar um “montar” no outro e ficar sozinha com todas as tarefas de casa. Vamos dividir!
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