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Xerostomia (Boca seca)
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XEROSTOMIA

Ultimamente alguns estudos com idosos têm se preocupado com questões relacionadas à saliva por se acreditarque ela seja indispensável à integridade dos dentes e dos tecidos bucais, e que as alterações no fluxo salivar nos adultos de meia-idade e idosos, pode ter um papel relevante na maior suscetibilidade à cárie dental, assim como em outras doenças ou distúrbios bucais. Acrescente-se o fato de que centenas de drogas tem potencial para afetar a função da glândula salivar, sendo que os idosos são os maiores consumidores de medicamentos.
A redução do fluxo salivar e conseqüente diminuição da lubrificação dos tecidos orais afetam a mobilidade da língua, dificultando a deglutição de alimentos. Existem evidências de redução de até 75% da atividade enzimática da saliva e da viscosidade da saliva em pessoas com mais de 60 anos.
Xerostomia é a sensação subjetiva de boca seca, conseqüente ou não da diminuição/ interrupção da função das glândulas salivares, com alterações quer na quantidade, quer na qualidade da saliva.
Os danos causados às glândulas salivares podem ser reversíveis ou irreversíveis, dependendo da intensidade e duração do tratamento caracteriza-se pela manifestação clínica da disfunção das glândulas salivares.

Importância da saliva

A saliva apresenta um pH neutro e é composta por 99% de água. A outra parte é constituída por proteínas, como enzimas, imunoglobulinas responsáveis pelos anticorpos salivares, além de outros compostos, como bicarbonato, sódio, potássio, cálcio, cloreto e flúor.
A saliva tem papel importante na formação do bolo alimentar, favorecendo a digestão e deglutição; proporciona uma lavagem físico-mecânica, facilitando uma melhor movimentação da língua e demais músculos; atua na proteção da mucosa da boca; controla a microbiota bucal; estabelece e mantém o pH do meio, atuando no processo da cárie dental.

Causas:
·         A idade avançada (com o passar da idade, as glândulas salivares vão se atrofiando).
·         O efeito colateral de certos medicamentos, tais como anti-hipertensivos, antidepressivos, tranqüilizantes, anti-histamínicos e anti-colinérgicos.
·         Hábitos e vícios, como o alcoolismo e a ingestão de alimentos ricos em cafeína.
·         A Síndrome de Sjõgren, na qual o organismo da própria pessoa reage contra as glândulas salivares.
·         A diabete mellitus, na qual a boca seca é um achado freqüente.
·         Cânceres na região de cabeça e pescoço (as pessoas que são tratadas com radioterapia podem ter suas glândulas afetadas permanentemente pela radiação).
·         Problemas psiquiátricos (certas psicoses e estados de ansiedade podem causar falta de saliva).
·         Doenças congênitas: existem pessoas que nascem sem as glândulas salivares (agenesia congênita).

Sintomas
·         Mau hálito
·         Dificuldades para falar e engolir
·         Intolerância a próteses
·         Dor na língua
·         Perda do paladar
·         Alteração de voz
·         Cárie e doença periodontal
 Tratamento

Depende da natureza da doença, para a maioria dos pacientes só pode ser oferecido alívio sintomático. Procura-se encontrar a causa da baixa do fluxo salivar, deve ter-se uma higiene bucal rígida e um controle na dieta.
Na tentativa de conseguir a reativação da função secretora das glândulas salivares, é recomendado o uso de gomas de mascar e tabletes de fosfato de cálcio e em condições mais drásticas o tratamento químico com o aconselhamento e acompanhamento do cirurgião dentista, que deve detectar se a glândula tem condições de reabilitar-se por si só, caso não seja possível, a única saída é a reabilitação por saliva artificial.



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