O PACIENTE INGLÊS
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No final da 2ª guerra mundial, um "affair" entre o conde húngaro Lazlo de Almásy(Ralph Fiennes) e Katharine Clifton(Kristin Scott Thomas), acaba ganhando maior amplitude e se transformando numa tórrida paixão.
Com muitas cenas em flashbacks, o paciente inglês, que não era inglês, vai aos poucos rememorando o seu passado. Após, um acidente aéreo, acabou tendo todo o corpo marcado pelo fogo.
Quando todo um pelotão recebeu ordem de transferência de local, a enfermeira canadense, Hana (Juliette Binoche), pede permissão para que a deixem num convento abandonado, perto de Florença, para que possa tomar conta de modo mais efetivo do seu paciente inglês(?).
Lá , depois de acomodada, acaba conhecendo o tenente Kip Singh(Naveen Andrews), por quem se apaixona e o misterioso David Caravaggio(Willem Dafoe).
Apesar das agruras e dificuldades pertinentes a uma guerra, nesse pedaço de chão, há uma relativa calma e harmonia. Algumas vêzes balançada pelas lembranças de um amor fadado ao insucesso, pois, partira da mentira e da desfaçatez.
A maravilhosa fotografia de John Seale, nos remete a locações incríveis.
Luminosidade radiante quando necessária e outras vêzes, um "chiaro e nero", nos remete a desenhos de nanquim.
Com cuidadosos figurinos de Ann Roth, Gary Jones, viajamos no tempo e podemos nos sentir na década de 40, onde um toque de savoir vivre, dá a tônica de uma classe elitista que vive de aparências.
Com um lindo final, onde um sobrevôo num mar de dunas escaldantes, faz uma conexão da terra com o Céu. Mostrando talvez que, nada se sobrepõe aos amores sinceros e aos corações imaculados e que tal qual o vento nas areias do deserto haverá de apagar as pegadas mais profundas.
Tudo passa, menos a força de um verdadeiro amor.
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