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A educação de Barack Obama
(Rieader’s Digest)

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Em finais de 2002, Barck Obama contava já com quase seis anos no senado estadual do Illhinois. Era membro da minoria democrata, representando uma fatia do eleitorado afro-americano da zona de South Side. A boa aparência de Obama e a sua disponibilidade bem  falante para pensar em voz alta algumas das insanidades da politica moderna têm mascarado o cerne resistente e a ambição incansável que ardem sob espuma da superfície. Bem podem amigos e família dizer-se surpreendidos pela rapidez da sua ascensão, mas a nenhum espanta o facto dessa ascensão.
Barck Hussein Obama deve a sua própria existência ao desafio de probabilidades e convenção. Nasceu e foi criado no Havai, o 50º estado americano e, em muitos aspectos, o mais livre pensador, aquele onde a ascendência miscigenada é de tal forma um dado adquirido que os naturais referem-se à sua própria linhagem como chop suey ou poi dog.
A sua mãe, Stanley Ann Dunham, era branca e filha de um vendedor de móveis e seguros no Kansas que se mudou para o Havai quando este se tornou estado em busca de vida nova. Stanley Ann adorava os discursos de Martin Luther King, “o homem mais bonito à face da terra”. Aos 18 anos, conheceu e casou-se com Barack Hussein Obama Sr. Antigo pastor de cabras do Quénia, agora estudante de economia, que havia pouco se tornara o primeiro estudante africano na história da Universidade do Havai, isto em 1960, altura em que os casamentos inter-raciais eram proibidos na maior parte dos estados americanos. O casal separou-se em 1963, quando o seu filho tinha apenas 2 anos, e posteriormente divorciou-se. Barack esteve com o pai exactamente mais uma vez na sua vida, durante um mês em Honolulu, no Natal, tinha ele 10 anos. O seu pai viria a reivindicar a paternidade de um total de 8 filhos de quatro mulheres antes de morrer num desastre de automóvel aos 46 anos, em 1982.
Esperança herdada da mãe
Obama deve muito da sua coluna vertebral, da sua audácia e da sua empatia a uma pessoa de que o público sabe muito pouco: Ann Dunham, a sua mãe, que morreu de cancro nos ovários em 1995, aos 52 anos.
Tornou-se impossível mencionar Obama sem invocar o seu conterrâneo do Illhinois, Abraham Lincoln, por mais absurda que a comparação possa parecer à primeira. O próprio Obama não tem a presunção de se comparar a Lincoln, mas, inconscientemente, invoca o legado lincolniano, como o fez ao anunciar a sua candidatura à presidência.



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