A Supremacia de Deus na Pregação
(John Pipper)
“A Supremacia de Deus na Pregação”
John Pipper
O autor relata sua experiência ainda jovem ao ouvir uma pregação que tocou sua vida, tornando-o um pregador, posteriormente. Para ele ficou claro que a Palavra nunca volta vazia e produz frutos.
“O alvo de Deus é glorificar a si mesmo e não o pregador, ou seja, é a supremacia de Deus na pregação”. O começo, o meio e o fim da pregação são: Deus Pai, Deus filho e Deus Espírito Santo, porque Dele, por meio Dele e para Ele são todas as coisas (Rm. 11:36). O autor cita exemplos de pregadores do passado que enfatizavam que todo pregador tem o objetivo principal restaurar o trono de Deus e seu domínio sobre os homens.
O propósito mais profundo de Deus em relação ao mundo é mostrar sua glória na vida do povo. O autor ressalta que: se o alvo da pregação é glorificar a Deus, ela precisa tornar prazerosa a submissão ao reino Dele. É desta forma que se garante a supremacia de Deus. Para o autor há dois obstáculos à pregação: o orgulho do homem e a justiça de Deus. O orgulho não se satisfaz na glória de Deus; a justiça de Deus não deixará sua glória escarnecida.
Precisou haver a morte de Cristo para que houvesse um reparo quanto a honra e glória de Deus. Segundo o texto, mesmo as pessoas desprezando a glória de Deus, Ele deu o seu Filho para restaurar essa glória entre os pecadores. Em I Coríntios, Paulo já mostrava que o maior obstáculo da pregação era o orgulho e que ninguém deveria se vangloriar. Devemos nos vangloriar no Senhor, evidenciando a sua grandeza.
Nossa fé deve se basear no poder de Deus e não na sabedoria humana. “A cruz de Cristo provê fundamentos que validam a pregação e nos habilita a proclamar a boa nova, sendo que Deus será glorificado diante da submissão dos pecadores”.
Nosso objetivo na pregação é “expor e engrandecer a glória de Deus”. O pregador não pode ter auto-exaltação e deve se inspirar pelo Espírito Santo. A Escritura é inspirada por Deus, que usou homens para escrevê-la. A pregação eficaz precisa:
Sempre apontar na Bíblia onde está o versículo a qual se refere à pregação;
Fazer o pregador admitir sua impotência diante de Deu;
Suplicar por ajuda, humildade, sabedoria e poder;
Confiar em Deus e no cumprimento de Sua promessa e
Agradecer.
Diz o autor que “o contentamento na pregação é um ato de amor e o pastor busca a felicidade do seu rebanho pela Palavra”. O ministério deve ser feito com alegria. O texto de I Pe. 5:2-3 atenta para isso, “pastoreie com vontade e não por obrigação”.
Os pregadores precisam ser alegres, engraçados para descontrair o público e ao mesmo tempo transmitir o Evangelho. Na pregação pode haver humor e risos, mas na medida certa para não cair na leviandade. O autor reforça que seriedade e sinceridade são apropriadas na pregação: para preservar os santos porque a pregação é instrumento de Deus para salvar vidas, reavivar a Igreja. “Deus usa os meios de graça (Palavra) para manter seu povo seguro”. II Timóteo 2:10 diz que: “tudo suporto pelos eleitos”.
Como o pastor pode mostrar seriedade e alegria na pregação:
Seja um tipo de pessoa; o mesmo todos os dias;
Tenha uma vida de comunhão com Deus, fique na presença Dele e sempre em oração;
Leia livros confiáveis;
Reflita sobre a morte;
Se humilhe diante de Deus.
No capítulo seis, fica claro que a soberania de Deus ocorre quando a nossa mente pode descansar confiantemente. A finalidade de tudo que Deus faz é confirmar e manifestar sua glória. Deleite na glória de Deus inclui:
Ódio com o pecado;
Medo de desagradar a Deus;
Esperança nas promessas;
Desejo pela revelação final do Filho de Deus;
Exultação na redenção;
Tristeza por falhas no amor;
Gratidão e zelo pelos desígnios de Deus.
Não há verdadeira religião sem sentimentos santos. Sem isso há morte espiritual e nos deixa destituídos de influências vivificantes do Espírito Santo. “Deve haver perseverança, que é a marca dos eleitos, e necessária para a salvação final”. O que é a fé? É a alma confiando plenamente na revelação de Jesus como salvador. A fé surge de um começo de amor a Deus (I Co 13:7). Somos justificados pela fé na conversão, mas temos que perseverar nos sentimentos santos. A pregação é um meio de graça.“Nossa obrigação é nos moldar a este objetivo e refletir o valor da glória de Deus glória”.
O capítulo sete cita as principais características da pregação.
Despertar sentimentos santos: usar o comportamento para transformar a fonte de ações (os sentimentos); a pregação deve tocar o coração.
Iluminar a mente: o pregador deve arder e iluminar a mente dos ouvintes com a verdade divina.
Saiba que uma boa pregação traz uma mensagem bíblica de advertência, coração quebrantado, manso e humilde.
Conclusão:
Podemos concluir que tudo o que somos e fazemos é para a glória de Deus. E que as pessoas em todo o mundo estão necessitadas de uma palavra edificante. Por isso, os pregadores cristãos devem ministrar a Palavra com muito amor, permitindo que Deus seja supremo durante a pregação e que as pessoas vejam essa supremacia.
Resumos Relacionados
- Isto Não É Para Mim
- O Julgamento
- Quando Tudo Começa No Fim.
- Sermões -padre Antônio Vieira
- Que A Paz Do Senhor Esteja Contigo
|
|