Resumo de Poesia: Vil Brasil Querido

A idoneidade da maioria dos brasileiros é uma piada sem graça.$0É raro encontrar um prestador de serviços que não burle para tirar vantagens.$0É uma revolta sem tamanho que me toma o corpo, impunidade sempre vem abraçada.$0A desesperança de um povo sofrido que merece o sofrimento, por ser vil.$0Por tornar a vida mais áspera do que ela já é.$0A falta de valores humanos é mãe da criação de todos esses monstros brasileiros.$0$0Filhos da preguiça, do descaso, da impunidade, da ilegalidade.$0Filhos de caboclos tortos.$0Mortos de alma, feios de coração.$0$0A dor escolhe a ti, povo preferido$0que por vezes ferido pela lei do retorno.$0É por vezes suborno, por vezes propina.$0Os três poderes entupidos de cocaína.$0É uma valsa-samba de falsa rima e amor.$0$0É a morte.$0Povo de sorte$0por ainda não ser banido por Deus.$0$0É asco.$0É podridão.$0Mendigos comem o lixo do hospital$0comem orelhas, vísceras e pulmão.$0$0Pus e desgraça.$0Falta de moralidade.$0Descaso imbecil.$0Sim és brasil$0uma pátria da boçalidade.$0$0Terra de um cristo de pedra$0estendendo os braços para o assalto.$0Falsa religiosidade, falsa alegria.$0$0Povo triste, de morte e desespero.$0É uma bala perdida em cada despedida.$0É um assalto em cada esquina.$0É uma vida sofrida, um medo constante,$0infestado de carniça, raça brasileira da preguiça.$0É de total descompromisso, és omisso e vulgar.$0$0Porcos vestindo verde e amarelo.$0Sois povo incrédulo e desconhecedor da tua própria terra.$0Está terra que é roubada, és pátria amada que foi currada.$0Os aborigines foram lesados, sois eternos desalmados.$0$0O ipiranga é por vezes poluído,$0terra de escarro, regurgitado e cuspido.$0$0Falsa alegria de Carnaval, que na favela, vila,$0falta comida, falta esperança, um povo que se cansa$0de ser eternamente esquecido.$0$0Morte em cada assalto a mão armada. $0Não é só um carro, uma casa e uma carteira$0é uma liberdade e paz roubada.$0$0É um nada que nos toma ao invés da esperança.$0São de tantos relatos que cansa$0os poderes sentados, isolados.$0Admirados de comer ratos cheios da pança.$0$0É a vingança de um page desolado:$0"que nessa terra ao que viver um estrangeiro$0serás o primeiro a morrer pelo teu próprio fel$0serás morte doce e fiel".$0$0És de tanta baixaria, o povo que da morte dos outros sente alegria.$0Uma corrupção sem tamanho, que vem desde a padaria, e não por ironia$0vai até Brasília.$0$0É uma normal sequência de fatos, não espanta que dessa mesma massa$0tenha uma autoridade com a mesma idoneidade que um porco de terno$0ou policial de propina, um empresário falsário larápio.$0$0É farinha do mesmo saco$0que eles não cansam de fazer lagartas e aspirar.$0Brasil feito de pó, fome e desespero.$0$0É a morte certa à brasileira.$0É a terra do cão, do demônio-porco$0que se chama "jeitinho".$0$0São criadores dessa aberração, demônio de mil patas$0cospe merda, fala merda, e hipnotiza as vitimas$0traz de artimanhas e desdobra, cria a ilusão da resolução.$0Feito de improviso e sem competência...$0É um jeito de viver a vida como um porco-jeitinho-brasileiro.$0$0A massa porca elege o presidente boçal e está feito o Carnaval.$0Vai brasil, da um jeito de sobreviver roubando, sonegando, "corruptando", trapaceando e matando!$0$0Ela é carioca, ela é carioca...$0Ele é traficante, ele é traficante...$0$0Leandro Borges

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