A Terceira Moça
(Agatha Christie)
“Procura-se uma terceira moça”. Não basta uma? Não bastam duas? Qual o sentido desse apelo aparentemente unusitado e voraz? Não, não se trata de um homem às voltas com herdeira -ou supostas- desilusão amorosa. É algo muito mais simples: a “terceira moça”, pelo menos nesse caso, é aquela que duas procuram em Londres, para dividir -e diminuir, assim- o preço do aluguel de um apartamento. Hércule Poirot tem de se inteirar nessa banalidade para poder enfrentar o mistério de Norma Restarick.
Um dia, ela entrou-lhe pela casa inesperadamente, confessando “ter cometido um homicídio”. Uma moça dessas muito modernas, de longos cabelos em desalinho, a roupa desajeitada, longe por certo, de qualquer mania relacionada com o capricho ou asseio pessoal. Uma assassina? Poirot, de início, fica repleto de dúvidas. Não é fácil conhecer a juventude – se o é, por acaso, conhecer alguém, ou algo, efetivamente.
Os dados vão seno reunidos e examinados. Há pistas falsas como sempre, e em toda parte. Afinal de contas, o mistério não é tão difícil quanto os outros.
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