Amparadores Espirituais
(Wagner Borges)
Wagner Borges, professor e especialista em projeção astral, fornece detalhes impressionantes de suas experiências fora do corpo físico e sobre o trabalho dos amparadores espirituais. Durante o sono ou no processo de morte o corpo espiritual se desprende do corpo físico. Ambos estão conectados por um campo energético que é a aura, onde estão os chacras. Os filamentos energéticos que saem desses chacras juntam-se para fazer a ligação do espírito com o corpo através do conhecido cordão de prata. Na hora do desprendimento definitivo, ou da morte, seres espirituais bondosos e evoluídos desconectam esses filamentos para desprender o espírito, da mesma forma que uma parteira ajuda no nascimento de um bebê, e no rompimento da ligação, que é o cordão umbilical. Os amparadores espirituais desligam o cordão de prata e sobra um coto de cordão, só que não no umbigo, mas na cabeça do corpo espiritual. Então, ela é puxada para um vórtice, como se fosse uma passagem entre dimensões – por isso, pessoas que têm experiências de quase morte falam sobre passar por um túnel de luz, que é uma abertura entre dimensões. Então, os amparadores puxam a pessoa para fora do corpo e a ajudam a atravessar o buraco energético, fazendo com que ela saia na dimensão seguinte, que é chamada de plano espiritual. Normalmente ela desperta após algumas horas, ou dias depois, num hospital espiritual. A pessoa acorda em um hospital extrafísico após a morte não porque esteja doente, mas porque é um ambiente propício para a recepção de recém-desencarnados, onde o que sobrou do cordão de prata é rompido. Esses hospitais, locais de transição, foram construídos por seres avançados que elaboram formas mentais, e as plasmam com o pensamento. Dali ela passa para a dimensão correspondente ao seu nível. Os hospitais espirituais são construções energéticas, que para os espíritos, naquela freqüência, são tão sólidas quanto os objetos desta nossa dimensão terrestre. Os espíritos mais sutis atravessam esses ambientes porque são mais rarefeitos, mas naquela dimensão, para quem está lá, os objetos são tão densos quanto os daqui são para nós. A cada noite, quando nos desprendemos do corpo físico, o corpo espiritual carrega as vibrações de tudo o que ocorreu naquele dia. Na hora da morte, a vibração do corpo espiritual é a soma de tudo o que pensamos, sentimos e fizemos durante toda uma vida. Assim, podemos dizer que nós somos a somatória de tudo o que pensamos, sentimos e fazemos durante toda a vida. Cada pessoa que desencarna carrega um corpo vital contendo tudo o que ela é, como resultado de tudo o que ela fez em sua vida. Quem tem uma vibração “x” no corpo espiritual, após a morte, é atraída para o plano extrafísico de uma dimensão “x” compatível com sua vibração. Muitos dividem o plano espiritual em três níveis, que são: plano astral denso, plano astral médio e plano astral superior. No denso, estariam as pessoas “complicadas”, vamos assim dizer. Seria o chamado Umbral ou Inferno. O plano astral superior seria o Paraíso e o astral médio seria onde se encontram as pessoas mais ou menos, ou seja, iguais à maioria de nós, mais ou menos boas, mais ou menos “complicadas”. E o lugar onde os espíritos chamam de Umbral? A palavra Umbral significa muro, a divisória entre o plano terrestre e o plano astral mais avançado. Uma divisória vibracional, onde quem tem o corpo espiritual denso não atravessa, como uma peneira vibracional. Podemos dizer que o Inferno e o Paraíso não estão distantes ou fora de nós, podemos dizer que os carregamos dentro de nós. Se está bem, o paraíso está dentro de você. Se sai do corpo nessa condição, você é atraído por uma vibração semelhante a que existe em seu interior. A passagem para o Paraíso está dentro de nós. E com o Inferno é a mesma coisa, é um estado interno. Uma pessoa cheia de culpa, “espeta-se” mais do que qualquer diabo com caldeira, e tudo poderia espetar. Não é preciso que o inferno venha de fora, ele está dentro de nós, e o diabo, na verdade, somos nós mesmos que criamos. O Umbral ou Inferno existe, e é uma região extrafísica muito pesada, porque reflete o estado interior de quem lá está. Encontramos lugares que lembram abismos, cavernas escuras, tudo exteriorizado do subconsciente dos espíritos como formas mentais. No fundo dos abismos estão espíritos densos que não voam. Assim como encontramos favelas neste plano espiritual inferior, também encontramos cidades medievais. Os espíritos vivem presos às formas mentais, das quais muitas vezes é difícil de escapar. Muitas coisas que vimos nos filmes Ghost, no Sexto Sentido, ou no Amor Além da Vida, são reais. Dante Alighieri foi um grande viajante astral, um grande projetor. Como vivia no séc. XIV, em Florença, Itália, ele não podia falar abertamente, senão iria para a fogueira. Todas as pessoas que se projetaram conscientemente e foram a esses planos pesados sabem que Dante era um viajante astral, porque já viram coisas parecidas. Uma coisa é certa: Não vale a pena fazer o mal. Não é porque Deus vai punir, ou o Diabo vai pegar, mas porque você carrega dentro de si tudo aquilo que faz. Portanto, após a morte, você plasma o que existe dentro de você, e plasma seu ambiente. Wagner Borges atualmente, apresenta o programa Viagem Espiritual na Rádio Mundial - 95,7 FM. No site da rádio www.radiomundial.com.br. encontramos programação esotérica.
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