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Expresso
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A neurologista Professora Teresa Paiva, a mais importante especialista da Medicina do Sono em Portugal, aponta como traços genéricos da insónia a dificuldade em adormecer e em manter o sono ou acordar cedo demais.
As insónias podem dividir-se em três grupos: insónias transitórias, que duram poucas noites e decorrem em período de maior tensão; de curta duração, podem ir de poucos dias a três semanas e derivam de preocupações mais graves de nível profissional ou pessoal; e de longa duração, podem durar mais de três semanas e advêm de situações de stress continuado, estados depressivos e hábitos de dormir incorrectos.
A diversidade de causas que pode estar na origem da insónia dificulta o seu diagnóstico: pode ser uma doença médica, psiquiátrica, neurológica ou do sono; uma perturbação específica do sistema sono-vigília ou apenas maus hábitos.
A insónia afecta cerca de 30% da população adulta em Portugal, sendo as mulheres e os idosos os mais afectados devido às alterações hormonais. Outros factores intrísecos e extrínsecos que podem causar a insónia são o excesso de trabalho, a ansiedade, a depressão, o consumo exagerado de cafeína, nicotina ou álcool. A qualidade de vida das pessoas é inevitavelmente afectada, podendo estas desenvolver estados depressivos, sentir dificuldade de concentração, revelar dificuldade no desempenho nas tarefas quotidianas ou ter lapsos de memória.
Para compreender melhor a insónia, Teresa Paiva explica que o sono está dividido em dois estádios que se vão intercalando ao longo da noite: o lento, em que o cérebro vai trabalhando cada vez mais devagar, e o paradoxal (ou REM), que surge 90 minutos depois de adormecermos. A necessidade de horas dormidas variam consoante as necessidades individuais, situando-se a média entre as sete e as nove horas, que devem ocorrer em horários minimamente fixos. Como recomendações para uma noite bem dormida, a neurologista recomenda não praticar acções perturbadoras do sono (beber álcool, fumar ou comer muito), praticar exercício físico de forma regular ou ler um livro antes de dormir.
Todavia, em determinados casos, a medicação parece o método mais eficaz. Depois de dez anos sem novidades neste campo, surge agora um fármaco no mercado farmacêutico português, a melatonina de libertação prolongada, que tem a vantagem de não apresentar interacção medicamentosa.



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