Familias Monoparentais
(Demitry)
A monoparentalidade se impôs como fenômeno social nas três últimas décadas, mas com maior intensidade nos últimos 20 anos, onde a partir da década de 60 verificou-se o maior número de divórcios , que é uma das causas da monoparentalidade. Ela sempre existiu pois sempre existiu mãe solteira, mulheres sozinhas e crianças abandonadas.
Uma família é chamada monoparental ou entidade familiar quando a pessoa no caso o homem ou a mulher encontra-se sozinhos e vive com uma ou várias crianças e podem tanto viver isolados ou no lar de parentes como a casa dos pais.
É comum os avôs assumir provisoriamente ou não parte da responsabilidade das figuras parentais. Podendo assim gerar entre avós e pais a formação de um par educacional ou provedor mediado por suas condições culturais e socioeconômica, a tendência é a diminuição da renda familiar.
A situação monoparental sempre esteve ligada ao fim de uma situação bioparental a uma situação monoparental, como ocorre com as viúvas, separadas, adoção,divorciadas e solteiras que viviam um união estável até a data da ruptura. Em outros casos a monoparentalidade é o que acontece com as mães solteiras voluntárias que desde o inicio decidem por uma situação unilateral, sem a presença de um companheiro.
Em se tratando de separação ou divórcio, a ruptura como apontam as estatísticas quase sempre assumidas pelas mulheres, se fazem acompanhar de uma decisão onde elas tomam uma iniciativa. Essa iniciativa implicam que as mulheres não tenham que suportar os efeitos da ruptura. Sendo assim, a grande maioria das mulheres preferem enfrentar a realidade do dia a dia a se submeter a condições insustentáveis. A maioria das vezes o término de um casamento está relacionado com adultério, e maus tratos.
Existem também o termino de um relacionamento que não tem maior sofrimento, é freqüente em relacionamento que exista igualdade entre os sexos, ou principalmente em jovens de classe média. Eles afirmam “ Casamos, mas se não der certo nós separamos.” Ou “ Assim que o sentimento amoroso cessar não há mais razão de manter laço conjugal”.
Nesses dois grupos ocorrem as situações intermediarias que não se insere em um pólo e nem em outro. É a mulher que não se adapta ao quadro “família” e de outras que não querem se casar, acreditando que é uma “pedra em seu caminho” impossibilitando sua realização pessoal, que reflete uma das características da monoparentalidade que é o avanço das mulheres no mercado de trabalho até então dominado por homem, e há situações que a mulher não se sente segura, se achando imatura para levar uma vida conjugal. E existem também casais imaturos que acham a rotina do casamento insuportável.
Uma coisa é certa o termino de um casamento na maioria das vezes provocam efeitos a maioria das vezes desastrosos. De igual forma, a proveniência de uma família monoparental traduz um risco acrescido para a criança também ao nível da saúde .
Existe uma outra forma de monoparentalidade que é um dos genitores que escolhe ter uma família adotando uma criança, de acordo com o art. 42 do ECA independente do estado civil a pessoa que se encontra só tanto o homem quanto a mulher se torna uma família ao adotar uma criança, essa união é uma união de afeto, respeito, carinho contendo os requisitos que se torna uma família e que através da escolha do genitor passou a ser uma família monoparental. O idealé que a criança seja educada, preparada para a vida, para a convivência harmoniosa em grupo, respeitando-se sua individualidade, para que cresça com dignidade, em acordo com valores vigorantes na sociedade. Em grande parte, o ser humano é produto do meio e, não há melhor meio do que o familiar, onde convivem e se relacionam afetivamente pais e filhos para produzir um ser humano equilibrado, apta a conviver socialmente. Nesse caso, “a inexistência dos laços genéticos não invalida as relações parentais.” E, nesse ambiente, são importantes os laços sangüíneos, mas são ainda mais importantes, os laços afetivos, o calor aconchegante de um lugar propício à vida.
A hipótese dessas transformações nos levou a supor a existência de mudanças nos modos de transmissão familiar. A situação monoparental nem sempre esteve ligada ao fim de uma situação bioparental. Muitas vezes é uma opção de um dos genitores pode vir de mães solteiras que foram abandonadas por seu parceiro. Muitas vezes por opção tanto do homem quanto da mulher.
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